sábado, 15 de dezembro de 2007

BELO HORIZONTE 110 ANOS. Te amo muiiito...



Vista da "Igrejinha" de São Francisco, orla da lagoa da Pampulha.
Praia de areias brancas, águas verdes, tépidas
(sonhos de mineiro... !!!???).


quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Perú poliglota, a Tereza Caniatti, Bush, o Lobo Guará, a Moeda Guará, os Quilombolas;

TUDINHO NA MESMA MOITA; Digo, ‘lá na feirinha’, ali, subindo a 23 do lago sul, na frente da एसफ Pode ser com dolar, real ou guará , tanto faz।
- até, se quiser e tiver, leve seu perú, que vou puxar assunto em italiano
com ele. quem sabe né?

fiquei tão emocionada com a cena do bush conversando com o seu perú। nossa, que coisa mais linda!
e que esperto, né? o perú.
entendia tudo em inglês. fiquei besta.
tá que com a proximidade do dia de ação de graças, o cara tá vendo que vai ser poupado , se precisar, fala até russo!
mas ainda assim achei o diálogo comovente.
esse bush .....logo ele que mata gente de rodo, tem esta preocupação de todo ano livrar a cara de um perú...e aquele ... não sei, ali tinha.
tô até pra ver se eu dou um jeito de descobrir se ele, o perú, já tem conhecimento do guará . é, porque os dois nasceram no mesmo dia.
o perú , de novo, mas o guará...que coisa mais incrível né? essa moeda promete.
o banco central já foi avisado ? e o troco ? como chama?
se os quilombolas forem espertos, não ficarão presos em alcântara e vão dar uma esticadela até lá no rio, ali , com os outros descendentes , e vão pedir pra os caras serem os padrinhos financeiros, o lastro, do guará. sabe como ? só pra esquentar o dinheiro. o guará!
ai, bicho, não tinha dólar nem peru que encarava esta moedona.
é , o mundo tá pra acabar .
mas antes , dê um pulinho lá na feira.
neste sábado a gente começa colocar coisinhas de natal. é panettone enfeitado, é paninho, é caixinha , é biscoito confeitado pra por na árvore, é tudo que você quiser pra enfeitar sua festa. um mimo.
ali subindo a 23 do lago sul, na frente da esaf.
pode ser com dolar, real ou guará , tanto faz.
até , se quiser e tiver, leve seu perú, que vou puxar assunto em italiano com ele. quem sabe né?
até lá.
beijos
tereza caniatti
.

domingo, 18 de novembro de 2007

TODOS OS DIAS OU MINUTOS EM QUE NÃO SE PENSA, É TEMPO PERDIDO, VIDA MORTA. -por: González Pecotche -


Todo tempo que se aproveita pensando é tempo de vida, vida que se renova; e na qual não só se vive com intensidade os momentos presentes e futuros, mas revivem-se também os passados e se está em contato constante com todas as imagens que devem ser familiares; - todas elas devem constituir uma espécie de - conselheiro - pára as futuras atuações, são imagens, muitas delas recolhidas -na experiência, outras -no estudo e outras -na meditação.


Como aproveitar melhor o tempo.

Tudo o que concerne ao sistema mental é um mundo de maravilhas e quanto mais se interna o homem nesse conhecimento, mais experimenta a sensação de que existe, pois muitos chegam à velhice e pouco é o que sabem da sua existência.

Possivelmente, em muitos escassos minutos detiveram-se a pensar que existiam, que sua vida devia ter alguma relação com sua existência; se detivessem a examinar todos os momentos de sua vida, poderiam ter chegado à conclusão de que com mais conhecimento, mais aproveitamento tivessem feito dela, chegariam a duplica-la, triplica-la e até a centuplicá-la.

O que pensa vive intensamente a vida; ao contrário; o que não pensa, deixa correr os dias; que vão sendo absorvidos pelo tempo, deles ninguém se recorda, nem sequer o vizinho.

Porém aquele que pensa, aquele que faz conhecer sus pensamento, que se move, que reflete vitalidade sobre a dos demais, não somente vive com intensidade a vida, senão que dilata o tempo, faz um dia o que outros não fazem em anos.

Todos os dias ou minutos em que não se pensa, é tempo perdido, vida morta.

Todo tempo que se aproveita pensando é tempo de vida, vida que se renova; e na qual não só se vive com intensidade os momentos presentes e futuros, mas revivem-se também os passados e se está em contato constante com todas as imagens que devem ser familiares; - todas elas devem constituir uma espécie de conselheiro - pára as futuras atuações, são imagens, muitas delas recolhidas na experiência, outras no estudo e outras na meditação.

O Criador estendeu a vida dos homens mais além da que vivem outras espécies. Será que a tenha estendido para que não se pensasse em nada?
De modo que é necessário observar o valor que tem para a vida o pensar sempre, sem chegar nunca ao cansaço.
Não se deve ser excessivo e, para evita-lo, há de recorrer-se ao controle individual, à razão que advertirá ao ser o menor sinal de cansaço, a fim de que repouse, faça uma dieta mental e continue depois suas profundas meditações, sensatas, cheias de vida, de lógica, de verdade.

Não pensar em coisas triviais, em coisas que possam abalar o ânimo; nem levar os pensamentos que se tem na própria mente a que se juntem a outros, de malviver.
Refiro-me àqueles que conduzem ao malpensar e que, mais tarde, levem inconscientemente a sua mente porque lhes agradou sua companhia ou porque os viu talvez alegres.

-Eis aí como se produzem os contágios mentais, juntando-se primeiro os pensamentos e depois os homens ante a repetição dos fatos.

(Da coletânea da Revista Logosofia – Tomo III – González Pecotche)

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O Lápis e o apontador da Tereza, em: ‘a nação dos ‘língua-presa’.

ah... ! eu dava tudo pra saber que horas ele vira lápis, que assim a gente ia apontando, apontando até virar toco, e então “a gente perdia ele!!!"
gente do céu ! o que foi aquilo??
paulo coelho, o escritor das massas ficou tão " equixitado" com marta suplicy envermelhadíssssima, que quando foi falar, nem sei o porquê falaria de futebol, aliás nem sei o porquê tava lá, fez um comentário dum grau de idiotice, de envergonhar qualquer um. alguma coisa do tipo ... discutimos cinco horas sobre futebol e não de sexo... por ai.
também tava o romário, o lula e mais uma ruma de gente .
enfim, receber a copa aqui no brasil, pelo menos, por enquanto, tá um fiasco.
num tava acreditando no teatro de besterol que eu tava vendo.
aliás, eu e o joseph blatter.
a cara do coitado ouvindo aquele povo falando tudo de língua presa.
é capaz do mundo achar que todos nós brasileiros falamos daquele jeito.
já pensou ??
sim, porque o nosso presidente tem todas as qualidades do mundo: fala errado, de língua presa e merda!! quem merece??
o grande discurso dele, a historinha que ele contou, com aquela entonação medíocre que ensinaram pra errar menos, não deu certo. tava errado o conteúdo. naquela vez, o cara errou o pênalti.
caraca, meu! nem isso ele acerta??
se já dava vergonha em pequenos grupos, desta vez eles capricharam.
não, de verdade mesmo, quem representava você, naquela quadrilha que foi pra suiça??
de que povo brasileiro, eles tavam falando?
agora vai começar outra disputa, muito mais séria, a dos estados pra sediar a copa. é porque o resto tá tudo bem, né?
tem emprego sobrando, segurança, a saúde tá controlada, pronto. agora é resolver coisas de futebol.
há uns anos atrás, coisa pouca, a isso se dava o nome de pão e circo. agora, não sei não.
o lula, por duas vezes, começou uma frase de efeito dizendo que ele ," enquanto presidente..."
ah...! eu dava tudo pra saber que horas ele vira lápis, que assim a gente ia apontando, apontando até virar toco, e então " a gente perdia ele!!"
oh país pobre!!
paciência... falando em pobreza, vou estar lá na feirinha no sábado, com coisas gostosíssimas. lá bem na frente da esaf, subindo a 23.
se quiserem me ver , enquanto feirante, é só ir lá.
espero vocês.
beijos tereza caniatti

domingo, 21 de outubro de 2007

Homenagem aos Médicos, Numa bem Humorada Homilia de Frei Yves

Dia 18 de outubro comemora-se São Lucas, o companheiro de viagem de São Paulo que o chamava de 'Lucas, o médico muito amável'.

Homilia de Frei Yves Terral na casa do Dr. José Osório Lira, Porto, Portugal, por ocasião da formatura do Dr. Osório Neto

Por ocasião da formatura de um médico, na casa de sua família, Fr. Ivo pronunciou a homilia que publicamos como homenagem ao dia dos médicos.

Maravilha-se Deus, certo dia, ao observar seus filhos enquanto criavam um instrumento novo. Em sua paciente onisciência, divertia-se também, porque sabia que lhe dariam um nome estranho: estetoscópio.

De início era meio grande e de madeira, e o médico precisava aproximar-se muito de seu paciente, dobrar as costas, curvar-se. Para dizer a verdade, Deus gostava dele, pois via a si mesmo, curvado sobre os seres que criara, escutando-lhes a alma, as dores. E depois, era bom ouvir o coração pulsando, num ritmo constante, como o suceder das horas e das estações. E era tão bom interpretar as batidas: muitas vezes elas vinham acompanhadas de um nome amado, de uma declaração de amor. Que interessante é ser Deus e conhecer todos os segredos do coração humano!

Depois, é verdade, até mais higiênico, mas esfriou. Deus não gostou muito: o primeiro contato era gélido, alguns médicos nem se preocupavam em esquentar um pouco e as crianças olhavam aquilo com certa desconfiança. Deus preferia a opinião das crianças sempre.

Mas admirava muito os cientistas. Às vezes (e isso era contra os seus princípios de Pai), até segredava-lhes algumas coisas, enquanto debruçavam-se sobre os microscópios, pois Deus via tudo a olho nu e eles precisavam de muitas máquinas - e de muita paciência, de muita coragem.

Por isso Deus gostava dos médicos, porque eles cuidavam daqueles que Ele criara. Ainda bem, porque o pessoal, às vezes, abusava e se descuidava, e lá vinha o estetoscópio de novo.

E depois resolveram abrir o peito e mexer no coração como um motor do qual se trocam as velas, as válvulas, o carburador, a ignição.

E Deus ficou surpreso. Um pouco assustado, é bem verdade, mas admirado. Até onde aqueles inventores de estetoscópio haviam chegado! Ficou orgulhoso. Uma só coisa o inquietava: era o som das batidas do coração. Será que além dos extrasístoles, das desritmías e dos sopros, os médicos saberiam ouvir o ritmo dos sentidos, o pulsar das profundas dores e dos apaixonados amores, o sopro divino a mover-lhe a vida?

Pensou Deus em tudo aquilo e seu pensamento vagueou veloz pelos hospitais, pelas filas dos aflitos, pelos consultórios, pelas U.T.Is, pelas salas de cirurgias. Verificou todos os instrumentos. E viu que tudo estava bom! Por via das dúvidas, chamou o Espírito Santo, para ficar sempre ao lado dos médicos, para inspirar-lhes a boa decisão, o bom gosto, o bom conselho. Por via das dúvidas, chamou também Nossa Senhora, para ficar ao lado dos doentes para ajudá-los a ter paciência e coragem, consigo e com os médicos.

DAD SQUARISI, Padre Antônio Vieira, Gonçalves Dias, minha terra , palmeiras e o - majestoso “Sabiá".


"O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem.
E tão alto que tenham muito que entender os que sabe; "
Disse Dad Squarissi no caderno EM do Jornal O Estado de Minas.


Dicas de redação

Você quer brilhar no vestibular? Vai disputar uma vaga em concurso pra lá de concorrido? Sonha sentar-se na cadeira do chefe? Acredite. A redação faz a diferença. Um texto elegante, capaz de veicular com clareza e simplicidade a mensagem que a gente quer transmitir, não é dom divino. É técnica. Trata-se de conquista pessoal, exercício diário de desapego e humildade. Ao escrever, lembre-se das dicas do estilo eficiente.

Uma

Seja natural: fique à vontade. Imagine que o leitor esteja à sua frente. Converse com ele. Não fale difícil. Espaceje suas frases com pausas. Confira ao texto um toque humano. Você está escrevendo para as pessoas.

Duas

Vá direto ao assunto: não enrole. Comece pelo mais importante. E comece bem, com uma frase atraente, que lhe desperte o interesse e o estimule a prosseguir a leitura. No final, dê-lhe o prêmio – um fecho de ouro, como inesquecível sobremesa a coroar um lauto almoço.

Três

Use frases curtas: a pessoa só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos peçam uma pausa. A frase muito longa dá trabalho, confunde. Por isso, use sentenças de, no máximo, uma linha e meia. Lembre-se: uma frase longa nada mais é do que duas curtas.

Quatro

Prefira palavras breves e simples: vocábulos longos e pomposos funcionam como cortina de fumaça entre você e o leitor. Seja simples. Entre duas palavras, prefira a mais curta. Entre duas curtas, a mais simples. Em vez de falecer, escreva morrer; em lugar de somente, só; de matrimônio, casamento; de féretro, caixão; de morosidade, lentidão.

Cinco

Ponha as sentenças na forma positiva: diga o que é, não o que não é. Quer exemplos? Não ser honesto é ser desonesto; não lembrar é esquecer; não dar atenção é ignorar; não comparecer é faltar; não pagar em dia é atrasar o pagamento.

Seis

Opte pela voz ativa: ela é mais direta, vigorosa e concisa que a passiva (a passiva, como o nome diz, parece sem força, desmaiada). Prefira um raio provocou o blecaute a o blecaute foi provocado por um raio.

Sete

Abuse de substantivos e verbos: escreva com a convicção de que no idioma só existem essas duas classes de palavras. As demais — sobretudo adjetivos e advérbios — devem ser usadas com a sovinice do Tio Patinhas. Na dúvida, deixe-os pra lá: (Normalmente) ao redigir textos (informativos), use substantivos (fortes) e verbos (expressivos).

Oito

Seja conciso: não diga nem mais nem menos do que você precisa dizer. Cultivar a economia verbal sem prejuízo da completa e eficaz expressão do pensamento tem dupla vantagem. Uma: respeita a paciência do leitor. A outra: poupa tempo e espaço.

Nove

Dê clareza às citações: dificultar a compreensão do texto é pôr uma pedra no caminho do leitor. Pra quê? Facilite-lhe a vida. Nas declarações longas, não o deixe ansioso. Identifique o autor imediatamente — antes da citação ou depois da primeira frase.
Veuillot ensina: "É preciso escrever com a convicção de que só há duas palavras no idioma — o substantivo e o verbo. Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras".

Ou: "É preciso escrever com a convicção de que só existem duas palavras no idioma: o substantivo e o verbo", ensina Veuillot. "Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras."

Dez

Escolha termos específicos: há palavras mais precisas do que outras. Gato siamês é mais singular do que simplesmente gato; homem, mais do que animal; laranjeira, mais do que árvore; árvore, mais do que planta ou vegetal.

Escrever "foi um período difícil" constitui uma vagueza. "Estive desempregado durante três meses" dá o recado.

Não foi por acidente que Gonçalves Dias compôs: "Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá". Se tivesse dito "Minha terra tem árvores / onde canta o pássaro", seus versos estariam mortos e enterrados. Sem direito a missa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

BONECAS DE CROCHÊ, um homem e uma mulher

PRESTENÇÃO! "em seus atos e atitudes..."
.
BONECAS DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados há mais de 60 anos, tinham compartilhado tudo, um com o outro. Tinham conversado sobre tudo. Não tinham segredos, entre eles; Afora uma caixa de sapatos que a mulher guardava, em cima de um armário, e que havia pedido ao marido que nunca abrisse, nem perguntasse sobre seu conteúdo.

Assim por todos aqueles anos ele nunca questionou sobre o que estaria naquela caixa de sapatos.

Um dia ela ficou muito doente. O médico, afirmou que ela não sobreviveria. Ele então tirou a caixa de cima do armário e a levou para perto da cama da mulher.
Questionada, sobre a caixa, ela concordou que era a hora dele saber sobre seu conteúdo.
Ele abriu a caixa, no seu interior, viu duas bonecas de crochê e um pacote de dinheiro, com mais de 50.000 dolares.
Perguntou a ela o que aquilo significava.

Ela explicou: "quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar ou brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

Ele ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava, "somente duas bonecas, então, ela ficou com raiva de mim somente duas vezes, nestes anos de vida e amor."

Querida, ele falou, você me explicou sobre as bonecas mas e esse dinheiro todo de onde veio?

Ah, ela disse "esse é o dinheiro que eu ganhei com a venda das bonecas."




segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A racionalidade vem à luz - recebi do Senador Almeida Lima

Recebi hoje uma correspondência eletronica, do gabinete,
do Senador Almeida Lima, com o titulo: A racionalidade vem à luz.
A transcrevo na integra, com um único comentário: "Falando em luz, tem gente que realmente esta 'a' e há - ANOS LUZ DA REALIDADE, DA AUTO-CRITICA E DA SAPIÊNCIA DO POVO ..."


07 de Outubro de 2007 Indique um amigo para receber este boletim

Artigo

A racionalidade vem à luz

No último dia 4, o Jornal do Comércio que circula no Rio de Janeiro, publicou uma carta do leitor Vicente Limongi Netto, de Brasília – DF, cujo teor, na íntegra, é o seguinte: “Discordância no Senado - Quem tem medo de Almeida Lima? Por que vassalos da mídia temem as verdades do senador sergipano que tem a coragem, a isenção, a dignidade e a competência de defender Renan Calheiros das patadas e dos coices dos histéricos derrotados nas urnas? Perderam os dois primeiros turnos para Lula, perderam o 3º com a absolvição de Renan, no plenário e, agora, querem ir para o 4º turno. Almeida Lima tem razão: um grupelho de senadores irados é que contribui, exaustivamente, com gracejos infames e brincadeiras torpes, cretinas e inoportunas, para colocar o Senado na berlinda, no foco dos desavisados e dos inocentes inúteis, diria Olavo de Carvalho. Na linha dos levianos, sempre prontos para denegrir a instituição Senado, graças à farta munição fornecida pelos próprios senadores. Surrealismo puro… Almeida Lima também retrucou senadores que insistem em desqualificá-lo. Disse, com a segurança dos que nada temem, que não se julga melhor do que seus detratores, mas acentuou: raros, raríssimos, são aqueles intelectualmente qualificados para discutir assuntos jurídicos com ele. Já a parte da tropa de senadores que disputa o troféu de frases feitas, geralmente infames e piegas, não esconde que morre de medo dos e-mails mandados por vermes escondidos em pseudônimos. Pobres diabos. É o fim. Políticos experientes com medo da internet. Conheço muitos senadores que também recebem e-mails cobrando segurança pública, hospitais, escolas, infra-estrutura para suas cidades, remédios para idosos. Estes sim, são brasileiros da legítima opinião pública. É para eles que senadores palanqueiros devem dedicar seus esforços e ações. Acordem. Há tempo.”

De parabéns o leitor pela consciência cidadã. De parabéns, também, o Jornal do Comércio por contribuir para furar o cerco estabelecido pela grande mídia, a exemplo da revista Veja que não publica em sua seção de Cartas aquelas que defendem o Senador Renan Calheiros e os que votaram pela sua absolvição, mas, apenas, aquelas que manifestam críticas iradas.

Aqueles que não se dão ao respeito não podem exigir respeito, daí as pesquisas mostrarem os baixos níveis de aprovação popular do parlamento brasileiro. A crítica do leitor é verdadeira, pois o que se tem observado são senadores que só se revelam diante da opinião pública pelos gracejos e brincadeiras inoportunos, enquanto o Congresso Nacional precisa se impor é pelo respeito e pela seriedade em virtude da relevância para a vida nacional de tudo quando deve ser discutido e deliberado.

A sociedade tem o dever de separar o joio do trigo para não continuar como massa de manobra nas mãos inescrupulosas de alguns políticos e de parcela da grande mídia brasileira.


LEIA TODOS OS ARTIGOS DO SENADOR ALMEIDA LIMA

Reprodução, publicação e divulgação autorizadas

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A lenda do lobo da cidade de Gúbio


Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência.
Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho.
Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.

Há um episódio na vida de São Francisco que, apesar de distante nos séculos, não perde a atualidade, não se esgota na amplitude de seu sentido e dimensão.
É caso do lobo da cidade de Gúbio.
Evidentemente, era um lobo mau, irascível, violento, feroz. Orgulho e poderoso em sua crueldade, em sua capacidade de aterrorizar e dominar. Julgava-se mais do que era e fazia isso tão bem que toda uma pequena cidade curvava-se servil diante dele.

Ninguém sabia o que fazer, muito menos como fazer. Armadilhas e caçadores não o prendiam, venenos e flechas não o atingiam.
Chamaram Francisco, filho de Assis, peregrino das terras vizinhas e de outras mais remotas. Conhecia os lobos dos caminhos e dos esconderijos, mas preferia as pombas, as ovelhas e os burrinhos. Lembravam Jesus, o Senhor de sua vida.
E Francisco foi a Gúbio ver o lobo.
A única metodologia que conhecia realmente como eficaz era a de Jesus: sentar ao lado e conversar. A princípio, o lobo, apesar de não querer estraçalhar o santo, não gostou muito daquela história da beleza das paisagens, do céu azul e dos campos dourados. Interessou-se mais quando falou das ovelhas. Hesitou em continuar ali parado quando Francisco lhe pediu para que – nome de Deus Pai, criador de todos os seres, inclusive lobos e ovelhas - parasse com aquela carnificina desenfreada, com aquele terror insuportável.
O lobo só se rendeu quando pai Francisco, sem medo, olhou nos seus olhos; sem receio, tomou sua pata; sem preconceitos por ser ele um lobo cruel e temido, falou-lhe do que tinha no coração. E do seu coração brotou um tesouro.

Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência. Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho. Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.
Mas podem se render.
Que neste dia da festa de São Francisco de Assis, ele nos ajude a trabalhar zelosamente com a metodologia de Jesus. Sempre.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O suficiente para nossas necessidades. Por *Antônio Alexandre

A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.

Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro
para poder viver bem e feliz.





Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.


Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.

Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.

É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.

Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.

Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?

Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.

Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.

Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.

A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.

Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.

Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.

Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.

Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.

A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.

Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.

E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.

Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.

Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.

As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.

A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.

O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.

Estamos muito longe disso.

Mas você pode experimentar.

Tente!

*Antônio Alexandre é colunista do site Endividado.com.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Tereza Caniatti a Ana Toscano e a - rosca rosa da vovó - O SUCESSO

"As delicias da culinária familiar ganham espaço em Brasília.
Saborear um talho de - rosca rosa- é programa obrigatório, lá nafeirinha da esaf.
Originaria da Bella Italia, este manjar rosado, teve sua receita e segredos preservados
pela Vovó Caniatti por décadas.
Tereza Caniatti, atual detentora, produz as roscas rosa.
Tão gostosas, e disputadas, que Tereza hoje é carinhosamente conhecida na feirinha como: "Tereza, a da rosca rosa". Gente, não malícia... "



sabe a ana toscano?
mas a doceira francesa e aquele restaurante maravilhoso, o vila borghese,voce sabe, né?
então, todos os dias, ela tem um programa na tv bandeirantes,o temperando a vida , onde ensina receitas ótimas e chiquérrimas que são servidas por lá.
outro dia, ela pediu pra gente mandar uma receita de familia, contando a sua história e eu mandei a da rosca rosa, que a vovó fazia.
pra quem ja comeu, sabe que é uma loucura mesmo.
e ai a minha receita ganhou por gostosura e amanhã vou gravar um programa, junto com ana toscano pra ensinar a rosca pra o mundo!!
não sei ainda que dia que vai pra o ar mas, claro, que vou avisar .
se quiser ja ir pegando autógrafo, passe pela feirinha no sábado, lá na frente da esaf, subindo a 23, que vou estar com os antepastos e todo brilho de uma estrela , esperando por voces.
beijos e até
tereza caniatti, a da rosca gostosa !
a rosca da vovó ...

domingo, 16 de setembro de 2007

PRECISAMOS APENAS DE UM MINUTO DE COMPREENSÃO MÚTUA E MUNDIAL.

Dia 17 de setembro: Dia da Compreensão Mundial.
AS INCOMPREENSÕES SEGUEM EM CADEIA ENTRE FILÓSOFOS, CIENTISTAS, POLÍTICOS, IDEÓLOGOS, POVOS, VIZINHOS, FAMILIARES, IRMÃOS.

O pai não compreendia por que o filho andava arredio e o filho não compreendia por que o pai pouco falava com ele. A esposa não compreendia por que o marido estava sempre cansado e irritado e o marido não compreendia por que a mulher reclamava sempre. O irmão não compreendia por que a irmã queria logo brigar e a irmã não compreendia por que o irmão não ficava mais em casa. O avô não compreendia por que o neto não o visitava e o neto não compreendia o que o avô dizia.
O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.
E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta. E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas. E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.
E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.

E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos,
ideólogos, povos, vizinhos, familiares, irmãos.
Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

NOTA DE FALECIMENTO e lista de feridos: Fonte: Redação Terra, 13 de setembro de 2007.

Com pesar, mas com uma pontinha de esperança n’àqueles que feridos e respingados pela lama ..., lutam e certamente lutarão pela ética retundamos a noticia do falecimento do Senado Federal e da política Brasileira, no fatídico 12 de setembro.- O nosso 11 do 09 versão tupiniquim

Estimamos a rápida recuperação dos feridos.

Povo Brasileiro


Apenas 10 senadores confirmaram o voto a favor de Calheiros. Apenas um disse que se absteve da votação. Outros 23 parlamentares não abriram o voto... .

Absolvição: - Almeida Lima (PMDB-SE) - Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - Euclydes Mello (PTB-AL) - Francisco Dornelles (PP-RJ) - Gilvam Borges (PMDB-AP) - Gim Argello (PTB-DF)
- João Tenório (PSDB-AL) - José Maranhão (PMDB-PB) - Renan Calheiros (PMDB-AL)
- Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Abstenção
- Aloizio Mercadante (PT-SP)

Estes, pelo menos, tiveram coragem de enfrentar o Povo a Nação e assumir sua participação na perpetuação destes procedimentos quem envergonham a nação.


quinta-feira, 6 de setembro de 2007

से SEU OBJETIVO É... li não sei onde, concordo.


- Se estar certo é seu objetivo, acharás erros no mundo, e procurarás corrigi-los.
'Mas não esperes por paz de espírito'.

- Se paz de espírito é seu objetivo, procura pelos erros em suas crenças
e expectativas. Procura mudá-los, não mudar o mundo.
E estejas sempre pronto para estar errado
.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Um Ato de Deus FENÔMENO DE SER AVÓ (Ô)

Hoje pela manhã, rotina da segunda-feira, começo a peleja, é hora de levar os netos para casa. Junta treco daqui d'acolá, um faz biquinho de choro o outro começa a pisar duro. Vamo-que-vamo. Na garagem eles manobram, "dá não vô" diz o pequerrucho, "dá sim vô" diz o mais velho, hábil manobrista; Consego sair, paro no posto para encher o tanque com 15-zão, desço pago e quando volto a kombida tá vazia. "Raios-mil-vezes-raios" dou umas duas voltas no veiculo, sumiram; Na terceira uma cabecinha loura na janela e um buzinaço no ouvido, os encontro a bordo. Saio do posto ganho a avenida, quatro olhos atentos ao transito e no condutor, "olha o sinal vô", "acelera vô", "ô võ tira da marcha treis", "vô não vai colocar na marcha quatro", vô não é ai não, poe a marcha de arrependimento e volta. Escuto o pequerrucho cochichar " ô joão ... o pai não erra o caminho", e vamo-que-vamo... Entrego as feras, o Jão Amyres e o Amyres Enrique, para a nora Júlia.
Volto à casa, agora silenciosa convida à leitura. Releio uma cronica de Raquel, justo sobre netos e avós.
Chamo a VÓ, lemos em silencio, lágrimas ..., tão verdade, tanta sorte... Um Ato de Deus!


Raquel de Queiroz (*)

Netos são como heranças, você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu...

É, como dizem os ingleses, um Ato de Deus.

Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimonio e sem as dores da maternidade, o neto é um filho apenas suposto. Trata-se, realmente, do sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo...

Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava.

Não lhe incomoda envelhecer, é claro.

A velhice tem suas alegrias, as suas compensações: todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, sentir os seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade: bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor.

Meu Deus, para onde foram as suas crianças?

Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas.

São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda. E, então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.

Completamente grátis e nisso é que está a maravilha.

Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.

Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse, imediatamente, com todo aquele amor recalcado que há anos vinha se acumulando, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.

São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:

- Vó!

Seu coração estala de felicidade, como pão no forno!

(*) Rachel de Queiroz é escritora da Academia Brasileira de Letras

Tecnológo por Px Geraldo Magela Teixeira

Padre Magela sai em defesa dos cursos tecnológicos.
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Padre Geraldo Magela Teixeira, Reitor do Centro Universitário UNA
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Há muito se comenta a força dos cursos tecnológicos que vieram para ficar e trouxeram uma nova alternativa de graduação. Não adianta os conselhos coorporativos ameaçarem com o não-registro profissional dos egressos, pois eles se formam com os mesmos direitos daqueles que fazem a velha graduação, inclusive, em relação ao mestrado.
Não é só por força da curta duração que estão sendo procurados, mas,
sobretudo, por ser uma graduação focada num mercado de trabalho cada vez mais especializado e em flutuação.
Um curso de administração de empresas na graduação tradicional é tão generalista que não emprega ninguém. O aluno fica sabendo de tudo um pouco, mas precisa recorrer a uma pós-graduação para especializar-se e disputar emprego no mercado.

Ora, vieram os tecnológicos e fatiaram o curso de administração em cursos de gestão (ambiental, comercial, de produção industrial, logística, de marketing, de recursos humanos, financeira, de turismo e hospitalar). São nove filhotes da administração, todos com boas chances de empregabilidade para os seus egressos. E o mercado está precisando exatamente disso. Temos, por exemplo, muita procura por profissionais de recursos humanos em BH (*belo horizonte) e agora começam a sair dos tecnológicos verdadeiros doutores em gestão de pessoas. O mesmo acorre nas áreas de computação e de design, entre outras.

No começo, os cursos tecnológicos eram abastecidos por um público mais maduro, aqueles que ainda não haviam feito um curso superior. Ou ainda, por aqueles, já graduados, que procuram mover-se com mais desenvoltura no mercado de trabalho em mutação ou pelos insatisfeitos com a primeira opção realizada. Percebe-se que, aos poucos, começa a mudar o perfil dos candidatos que procuram os cursos de tecnologia. Também os jovens recém-saídos do ensino médio começam a buscar esses cursos. Por enquanto, é uma acanhada procura, mas vejo nisso uma tendência, como há uma tendência de esgotamento do exército de adultos sem diploma. Claro que sempre haverá um público maduro, mas os jovens são muito intuitivos, ousados, enxergam longe e começam, não sei se, felizmente ou infelizmente, a inverter a natureza das coisas.
Na União Européia, a tendência é seguir os caminhos da França, com os primeiros anos dedicados à antiga studia generalia, que dá direito a um primeiro diploma de estudos universitários com conteúdos humanísticos e de cultura geral. Em seguida, matriculam-se em cursos da carreira escolhida e depois partem, ou não, para o mestrado e doutoramento, com uma tendência acentuada à ida direta para o doutorado. Talvez o modelo não se adapte à realidade do Brasil, onde a mão-de-obra especializada é escassa e a multidão dos desempregados é, na maioria, de baixa escolaridade. Na Europa, o desemprego atinge, em sua quase totalidade, pessoas bem qualificadas. Assim, quanto mais tarde o cidadão se forme, mais tarde irá pressionar o mercado de trabalho.
Como ficará a formação superior no Brasil? Só o futuro dirá. O que posso garantir é que será menos humanista, com menor imersão cultural, menos envolvida com valores universais. O que será uma pena.
..
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*Em pais que cultua "doutores", os cursos tecnológicos são solução rápida e prática para
a curto prazo capacitar milhares de pessoas.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Última trapalhada (agora lesa-língua), obrigado Dad Squarissi.

Última trapalhada (agora um crime de lesa-língua).

Denise Abreu não perde oportunidade de perder oportunidade.
A moça ganhou de mão beijada um empregão na Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Com mandato, não podia ser demitida. Por isso, deitava e rolava. Enquanto os familiares choravam a morte de 154 pessoas no avião da Gol, ela fumava charuto. Em entrevista com eles, chamou-os de burros. Pra liberar a pista de Congonhas, mentiu pra Justiça. Etc. Etc. Etc. Pressionada, jogou o boné.

Na saída, provou que a incompetência dela ia além da aviação. Atingia a língua.
Em carta dirigida ao presidente da República, escreveu: "Venho à presença de Vossa Excelência solicitar a minha renúncia ao cargo". Sérgio Spirandelli comentou: "Sendo a renúncia ato unilateral, não cabe requerê-la. Apenas comunicar a decisão de cair fora. É o que fazem deputados, senadores & cia. que detêm mandatos"

*Eu não domino o "idioma",
Quem chega la tem que... amyres

domingo, 26 de agosto de 2007

Acordo ortográfico entre amigos: Dad Squarisi disse"...

Em compensação, faremos fogueira de dicionários,
gramáticas & cia. letrada.
O MEC prepara licitação pra troca dos livros didáticos.
Pais terão de substituir as obras das estantes
pra garotada estudar.
A farra tem preço. Quem pagará a conta?
É por essas e outras que os portugueses ficaram de fora.
Deixam como está pra ver como é que fica.
.
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Acordo ortográfico entre amigos

Ninguém esperava. Mas aconteceu. Em 2008 entra em vigor o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A história começou em 1990. Em dezembro, os sete países lusófonos assinaram o acerto em Lisboa. Impuseram uma condição para as mudanças entrarem em vigor: a ratificação do total de signatários.

O tempo passou. Angola e Moçambique enfrentavam guerras civis. Não estavam nem aí pra tremas e acentos. Mas o Brasil tinha pressa. O dicionário Houaiss estava em gestação. O autor mexia os pauzinhos pra promover a explosão de vendas. Se saísse com as mudanças, mandaria o Aurélio pra fogueira.

Os parceiros não tinham nada com a urgência. Deu-se um jeitinho. Em 1998, fizeram um remendozinho no texto. Em 2004, outro. Resultado: três países seriam suficientes para pôr a moda na rua. No mesmo ano, nós ratificamos as modificações. Em 2006, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe foram atrás. Brasília, Praia e São Tomé adotarão as novas regras em janeiro. Os demais ficam de fora.

O que muda?

O acordo é ortográfico. O nome não deixa dúvida. Ortografia é a parte da gramática que trata da grafia correta das palavras. Abrange o emprego das letras e das notações léxicas (acentos, til, trema, apóstrofo, cedilha e hífen). O que muda com as novas regras? Pouca coisa.

1. O alfabeto abre as portas para o k, o w e o y. De 23, passa a ter 26 letras.

2. O trema morre. Assim, em lugar de lingüiça ou freqüente, escrever-se-á linguiça e freqüente. Mas a pronúncia se conserva.

3. As paroxítonas (só elas) perderam acentos:

a. O hiato ôo vira oo. Vôo, enjôos e abençôo? Nem pensar. Doravante será voo, enjoos e abençoo.

b. O agudo dos ditongos abertos éi e ói ganha a porta da rua. Assembléia e jóia passam a grafar-se assembleia e joia.

Não comemore. A despedida deles é até logo, não adeus. As oxítonas e os monossílabos tônicos não mereceram a atenção da reforma. Manter-se-ão antigos como os
casarões de Olinda e Ouro Preto: sóis, papéis, constrói.

c. O êem vai pra terra do nunca. Em vez de eles vêem, lêem, crêem, dêem, as formas veem, leem, creem, deem pedem passagem.

d. Caem fora os acentos diferenciais (das paroxítonas, lembre-se) que escaparam da reforma de 1971 por cochilo do legislador. É o caso de pára, pólo, pélo, péla, pêlo,
pêra. Não se enquadra, aí, a forma pôde, passado do verbo poder. Nem o pôr (ele não é paroxítono).

e. Averigúe, apazigúe, argúem jogam o acento no lixo. Tornam-se averigue, apazigue, arguem.

4. O hífen conserva a fama. É castigo de Deus. Era, é e continuará caótico. Nem o Todo-Poderoso domina a manha do tracinho. Com o troca-troca, a confusão (nossa e do Senhor) permanece.

Qual é a dela?

Os defensores dos retoques alegaram causas nobres para a reforma. Segundo eles, a expulsão do pobre trema e dos acentinhos daqui e dali promoveriam milagres dignos de Cristo. Pra começo de conversa, traçaram quatro objetivos. Um: melhorar o intercâmbio cultural entre os países lusófonos. Dois: reduzir o custo da produção e tradução de livros. Três: facilitar a difusão bibliográfica e de novas tecnologias. O último: aproximar as nações de língua portuguesa.

Vale a pergunta

Será que a queda do trema e mudança de um acentinho aqui e ali têm poder de competir com Jesus? Nós chamaremos moça de rapariga e rapaz de gajo? Os portugueses chamarão comboio de trem? Nós passaremos a ler os autores africanos e eles a lerem os brasileiros? Será que os 230 milhões de pessoas que povoam Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e o recém-agregado Timor Leste invadirão a cultura uns dos outros?

Em compensação, faremos fogueira de dicionários, gramáticas & cia. letrada. O MEC prepara licitação pra troca dos livros didáticos. Pais terão de substituir as obras das estantes pra garotada estudar. A farra tem preço. Quem pagará a conta? É por essas e outras que os portugueses ficaram de fora. Deixam como está pra ver como é que fica.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O profeta * MOURÃO FILHO escreveu no início dos anos 70:

"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso ".

**MOURÃO FILHO, Olympio. Memórias: a verdade de um revolucionário.
*Olímpio Mourão Filho chefe da 4ª Região Militar sediada em Juiz de Fora MG. nascido em Diamantina, em 1900 faleceu no Rio de Janeiro, em 1972. Participou ativamente do movimento integralista e do golpe militar de 1964.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Por Luis FernandoVeríssimo: Dialogo de um casal... para refletir

Dialogo ... para refletir entre rusgas e beijos ...

M-ULHER - Onde você vai ?
H-OMEM - Vou sair um pouco.
M - Vai de carro ?
H - Sim.
M - Tem gasolina ?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar ?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico ?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé ?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim !
H - Trago... que sabor ?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta ?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não ! Na volta... é rápido !
M - Ahhhhh !
H - Quando eu voltar eu tomo com você !
M - Mas você não gosta de manga !
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu !
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok ! Beijo... volto logo...
M - Ei !
H - O que ?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos !
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
H - Foi o que sugeri desde o começo !
M - Você está sendo irônico ?
H - Não... tô não ! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida !

H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora !
H - Tá bom ! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro ?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não !
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando ?
H - Não sei... vou ver quando sair !
M - Demora não !
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei !
H - Que foi agora ?
M - Nossa !!! Que grosso ! Vai embora !
H - Calma... estou tentando sair e não consigo !
M - Porque quer ir sozinhoVai encontrar alguém ?
H - O que quer dizer ?
M - Nada... nada não !
H - Vem cá... acha que estou te traindo ?
M - Não... claro que não... mas sabe como é ?
H - Como é o quê ?
M - Homens !
H - Generalizando ou falando de mim ?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso !
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei !
H - Que foi, cacete ?
M - Leva o celular, estúpido !
H - Prá quê ? Prá você ficar me ligando ?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso !
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te mo !
M - Eu também !
M - Posso futricar no seu celular ?
H - Prá quê ?
M - Sei lá! Joguinho !
H - Você quer meu celular prá jogar ?
M - É!!!!!!!!
H - Tem certeza ?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos !
M - Não sei mexer naquela lata velha !
H - Lata velha ? Comprei pra gente mês passado !
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É ?
H - É.
M - Então onde está ?

H - O quê ?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como !?
M - Nada ! Esquece !
H - Tá nervosa ?
M - Não. tô não...
H - Então vou !
M - Ei !
H - Que ééééééé ?
M - Não quero mais sorvete não !
H - Ah é ?
M - É !
H - Então eu também não vou sair mais não !
M - Ah é ?
H - É.
M - Oba ! Vai ficar comigo ?
H - Não vou não... cansei... vou dormir !
M - Prefere dormir do que ficar comigo ?
H - Não... vou dormir, só isso !
M - Está nervoso ?
H - Claro, porra !!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer ?

(Luis Fernando Veríssimo)

domingo, 12 de agosto de 2007

AMYRES OLIVEIRA FILHO - Amyres *Qays - sendas y senderos: Crônica da semana: loirinha

AMYRES OLIVEIRA FILHO - Amyres *Qays - sendas y senderos: Crônica da semana: loirinha

Crime de lesa-língua".

Na Coluna de Dad Squarisi
Blásio D. Hildebrand, gaúcho de Canoas, DIZ com muita propriedade
:

— "Crime de lesa-língua". A propósito, ele escreveu:

"Eu também cansei de ouvir tantas barbaridades introduzidas em nossa língua.
Elas ferem o ouvido. O pior é que são ditas pelos locutores de rádio e televisão, pelos repórteres e entrevistados de todas as categorias sociais. Estão mudando o sentido das palavras e colaboram até para divulgar erros que, aos poucos, caem na boca do povo. Isso também é crime de lesa-língua.


*Digo eu: cada dia um introdução, * pista de pouso querem que seja "equipamento"; Seria bom pois cada comandante levaria a sua propria pista, longa, sequinha e com uma pistinha lateral de grama bem macia... , juntinho com as galonas... para, que se por um acaso ... .
*Digo eu: há dias noticiaram que um europeu demorou dois meses para CRUZAR o rio amazonas, não me lembro bem. Fiquei pensando: será que o primeiro premio seria para o mais lento nadador do mundo? Não era não, o homem realmente PERCORREU o rio amazonas nadando, desde as nascentes até a foz... (ou será "pernadou").
**em tempo: não escrevo bem, mas sentido é sentido...

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Irmãos..., é assim: "você divide roupa, pai, mãe, lugar na mesa, no carro e de repente, cresce e fica tão longe deles."

Tereza Caniatti, ao sentir saudades infantes da família, resgata também as mais maravilhosas receitas, lá da paulicéia. É só conferir, todo sábado, na feirinha... em frente da ESAF

Diz Tereza:::
só vou contar porque é a segunda vez, e dai, já tô ficando preocupada.
acredita que, sentei no carro da ane, ela guiando, o espelho retrovisor tava tortinho, na hora que eu me vi, pensei: nossa, a cara da cecília.
cecilia, pra quem não sabe é minha irmã , muito mais velha, que tinha especialidade em fazer coisas estranhas... e que agora, já to achando que isso é de família.
a pessoa não se reconhecer no espelho, pra você, não parece o fundo do poço??
a primeira vez, muito mais chique, tava em napoli, e entrando num restaurante, à noite, luz de velas... tá que você não poderia adivinhar que tinha um espelho de todo tamanho na entrada , né?
foi ver e falar: todo mundo a cara da cecília.
achei assim... a população toda.
e era euzinha. outra vez.
que será isso, meu deus?
não tô lembrando do nome do cara....
mas, também esta coisa de irmão é engraçada, porque você dorme anos com a criatura, divide roupa, pai, mãe, lugar na mesa, no carro e de repente, cresce e fica tão longe deles.
ai, fica doida mesmo, né?
é isso . saudades de você , maninha.
se quiser vir passar uns dias aqui , to achando melhor vir logo, que a tendência é piorar. de sábado , tô lá na feirinha , na frente da esaf. agora com água e luz, ( é tu-do!!) já tô levando uns pratos congelados. tem também tortas, aquela salgada da vovó, tem cuscus paulista, que meu! é bom demais.
e tem brigadeiro de colher. que eu acho um mimo.
beijos , to esperando vocês por lá, e principalmente você , ci, que isso não pode ser caduquice precoce, de repente , é só saudades de você, maninha.
espero vocês, mas que tá ficando estranho, tá.
tereza caniatti, a doida !

ENTENDERAM?! . em mineirez: suntei, suntei e numsei si sitá ô si nuntá ... aluada.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A resposta de cada um. Vai chover?

Transcrevo a seguir um interessante artigo escrito por Antonio Ermírio de Moraes; Bem lido
e entendido faz-nos ver que uma resposta objetiva e firme não deixa duvidas. As respostas mostram as entranhas do sabatinado, sua capacidade, conhecimentos, saberes e, se a tem, sua erudição.

RESPOSTA DE CADA UM * ?Vai chover?
Disse Ermírio:

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza", a sua área é Vendas. O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa", então a sua área é Marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder "sim, há uma boa probabilidade", você é da área de Engenharia. O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for "depende", você nasceu para Recursos Humanos. Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

e você responder "ah, a meteorologia diz que não", você é da área de Contabilidade. O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas", então seu lugar é na área Financeira, que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

- Agora, se você responder "não sei", há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa. de cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. por quê?

Eu sinceramente "não sei". mas estou aberto para conversarmos sobre isso. um abraço.

Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Contaminação em alta, sem antídoto, só termina quando acaba.


Petistas e membros da base presidem 6 das 10 agências reguladoras


Seis das dez agências reguladoras do governo federal são presididas por filiados ao PT ou PC do B, partido da base aliada, informa nesta terça-feira reportagem da Folha.

Segundo levantamento feito pela Folha, outros nove diretores também declararam ser ou ter sido filiado a algum partido --PT, PMDB e DEM.

Uma sétima agência é comandada pelo filho de um ex-senador do DEM-MG.
A reportagem informa que a ANA (recursos hídricos) é presidida por José Machado, ex-deputado federal do PT.
O presidente da Anac (aviação civil), Milton Zuanazzi, é petista;
Assim como a ANS (planos de saúde);
E a Anvisa (segurança sanitária) são presididas por filiados ao PT
--Fausto Pereira dos Santos e Dirceu Raposo.
Já a ANP (petróleo), de acordo com o levantamento, é presidida pelo ex-deputado federal pelo PC do B Haroldo Lima.
Outro filiado ao mesmo partido, Manoel Rangel, dirige a Ancine (cinema).
Fonte: Folha Online, 31 de julho de 2007. Na base de dados do site

Crônica da semana: loirinha

A autora da crônica é Paulistana da garoa radicada em Brasília, bem posicionada junto a corte, comenta semanalmente com muitíssima propriedade o andar da carruagem, as falas e atos de seus passageiros. Recebe, escuta atentamente como se "figaro" fosse, os amigos, colaboradores e fregueses lá na feira do produtor, em frente a esaf.

Vamos lá...

ah não !
um já tava bom.
agora, fora o chefão, ainda uma ministra junto? deve ter nomeado a companheira, só pra falar merda junto com ele. só pode.
mas, eu não dou conta. não, ninguém dá conta.
a loira, acho que no esticar a pele ao extremo, deve ter puxado alguma coisa lá dentro, que deu de ficar mais boba do que já era. tô falando da martoca, a suplicy. que com a proximidade maior com o lula, parece ter desenvolvido na criatura a mesma mania.
que coisa mais feia, uma ministra do turismo , dizer pra uma atleta da patinação, a eliete, primeiro se ela não era a mãe da daiane dos santos, sendo que uma tem 22 e a "mãe" 24, depois, pra piorar, se justificar dizendo que é porque as duas são "moreninhas".
moreninhas??
lasca uma affonso arinos nela, pra ficar esperta.
que mulher besta é essa, meu!
deve ser falta de tango. saudosaaaa....
como pode se admitir uma cena dessas, neste nosso torrão, tão amado, feito duma miscigenação reconhecida, de vir uma loira burra e falar um desatino desses?
o tempo que ela teria pra parabenizar a menina, não , aproveitou pra se superar.
e o pior ,é que amanhã ou depois, eles mandam outra pérola mais grave e quando você pensa que já ouviu tudo na vida, chegam eles, e agora de turma, pra deixar a gente com cara de besta.
e ai ? que nós vamos fazer , hein?
ficar parados, ouvindo desatinos, comendo desatinos, viajando em "desatinos", vivendo isso?
o mais triste é que quando você pergunta, ninguém votou na criatura.
eu votei. juro.
votei contra o serra. contra a petulância, a arrogância. mas me ferrei. e por isso mesmo, me sinto na obrigação de corrigir esta falha de caráter que me deu há alguns anos.
ou bem troca essa gente, ou bem me façam surda.
até porque , agora mesmo, o lula explicou direitinho: somos perfeitos, temos duas orelha , uma pra ouvir aplausos outra pra ouvir váia.
agora entendi.
quem tiver uma boa idéia do que dá pra gente fazer, apareça sábado, lá na feira do produtor, na frente da esaf.
vou estar por lá, doidinha pra te ouvir
beijos (TDC)

sexta-feira, 20 de julho de 2007

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou DA sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome,
de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás DA máscara DA hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem enxergar a grandeza .
"A amizade é um amor que nunca morre."

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Profissão: saber viver (por Marco Roza)

Profissão: saber viver - Por Marco Roza

A melhor profissão do mundo é estar vivo. A ponto de nenhum morto discordar desta nossa afirmação. Mas tem gente entre nós, vivos da silva, que se apresenta morto para a vida. Se fixa com tanta intensidade em idéias, funções e status que perde oportunidades imensas em captar a dinâmica da vida.

Porque não basta estar vivo. É importante adotar como profissão saber viver. Quem descobre esse lado e o pratica foge dos rótulos, evita os elogios falsos, acredita em surpresas a qualquer momento. E aprende, claro, aproveitá-las.

Ao aprender a viver plenamente, a gente capta nuances de nós mesmos, antes enterradas em disciplinas corporativas ou em rituais de relacionamento profissional. Saca, de repente, que o cartão de visita não precisa ter a função escrita para nos fazer melhor que o outro (ou outra) que o recebe. Que o carro que nos carrega para baixo e para cima é tão bom quanto o último modelo do ano, de uma marca estrangeira.

Livres dos ruídos sociais, podemos olhar e ver o mundo na sua transparência. E identificar as pessoas, os homens, as mulheres, as meninas e os meninos, como os elos legítimos que nos vincularão a novas tarefas enquanto aguardamos o dia da nossa morte. Amém.

Sem profissão definida, tudo somos e seremos. Temos a nosso favor algumas décadas pela frente. Que nos brindarão com uma infinidade de encontros, de novos rostos e sonhos de pessoas ansiosas para se tornarem tão felizes quanto nós.

Até que com o tempo valorizaremos a principal moeda: saber viver. E a usaremos de maneira abundante. Onde chegarmos, construiremos equipes cheias de esperança. Um sentimento gostoso, dos que esperam o dia seguinte para provar para eles mesmos e para o mundo inteiro que a grande sustentação da esperança é viver.

E como conseguimos, de um jeito ou de outro, escapar dos rótulos, vamos ocupar o tempo que nos resta em ajustar cenários emocionais, a confiar mais nas pessoas, a sorrir até mesmo para piada fraca.

Nos tornaremos, então, profissionais diferentes. Cheios de energia e confiança. Porque teremos a certeza que saber viver nos colocará numa roda-viva que não se esgotará nunca. Nem mesmo na eventualidade de mudarmos nosso endereço para os cemitérios. Por que? Porque ao se profissionalizar em saber viver, você virará o sal da terra. E sua alegria contagiará as gerações futuras, que terão na sua história de vida um exemplo a seguir, muito superior à função que agora você tem na carteira de trabalho, na placa em cima da sua mesa ou no título no seu cartão de visita.

Marco Roza é jornalista. Diretor da MDM - Marco Direto Marketing. Pode ser encontrado no 0800-11-1239 ou através de seu blog Os hábitos intangíveis do Consumidor Popular
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sexta-feira, 29 de junho de 2007

"SOMOS UM RASCUNHO SEM ARTE FINAL"

Obrigado Almir Leite pela mensagem... [Amyres]

Os tempos modernos mostram situações em que o ser humano se vê cercado de muito sofrimento, presa fácil de terapias, remédios, igrejas, seitas e filosofias, mas sem conseguir entender porque sofre. Na realidade, o egoísmo, o mais antigo e natural defeito humano, é a origem de todo sofrimento. Na maioria das vezes é o nosso ego que sofre, pelas frustrações das expectativas, pelo desejo de vingança, pela incapacidade de aceitação do outro como ele é, em não se aceitar como um rascunho, sem arte final. Que Deus derrame sobre você Ir.´.cunhada, sobrinho muita luz, paz, amor e saúde. Um fraterno abraço. ALMIR LEITE - Nova Iguaçu RJ-

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Primeira postagem

A primeira é a postagem que vem primeiro...