quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O Lápis e o apontador da Tereza, em: ‘a nação dos ‘língua-presa’.

ah... ! eu dava tudo pra saber que horas ele vira lápis, que assim a gente ia apontando, apontando até virar toco, e então “a gente perdia ele!!!"
gente do céu ! o que foi aquilo??
paulo coelho, o escritor das massas ficou tão " equixitado" com marta suplicy envermelhadíssssima, que quando foi falar, nem sei o porquê falaria de futebol, aliás nem sei o porquê tava lá, fez um comentário dum grau de idiotice, de envergonhar qualquer um. alguma coisa do tipo ... discutimos cinco horas sobre futebol e não de sexo... por ai.
também tava o romário, o lula e mais uma ruma de gente .
enfim, receber a copa aqui no brasil, pelo menos, por enquanto, tá um fiasco.
num tava acreditando no teatro de besterol que eu tava vendo.
aliás, eu e o joseph blatter.
a cara do coitado ouvindo aquele povo falando tudo de língua presa.
é capaz do mundo achar que todos nós brasileiros falamos daquele jeito.
já pensou ??
sim, porque o nosso presidente tem todas as qualidades do mundo: fala errado, de língua presa e merda!! quem merece??
o grande discurso dele, a historinha que ele contou, com aquela entonação medíocre que ensinaram pra errar menos, não deu certo. tava errado o conteúdo. naquela vez, o cara errou o pênalti.
caraca, meu! nem isso ele acerta??
se já dava vergonha em pequenos grupos, desta vez eles capricharam.
não, de verdade mesmo, quem representava você, naquela quadrilha que foi pra suiça??
de que povo brasileiro, eles tavam falando?
agora vai começar outra disputa, muito mais séria, a dos estados pra sediar a copa. é porque o resto tá tudo bem, né?
tem emprego sobrando, segurança, a saúde tá controlada, pronto. agora é resolver coisas de futebol.
há uns anos atrás, coisa pouca, a isso se dava o nome de pão e circo. agora, não sei não.
o lula, por duas vezes, começou uma frase de efeito dizendo que ele ," enquanto presidente..."
ah...! eu dava tudo pra saber que horas ele vira lápis, que assim a gente ia apontando, apontando até virar toco, e então " a gente perdia ele!!"
oh país pobre!!
paciência... falando em pobreza, vou estar lá na feirinha no sábado, com coisas gostosíssimas. lá bem na frente da esaf, subindo a 23.
se quiserem me ver , enquanto feirante, é só ir lá.
espero vocês.
beijos tereza caniatti

domingo, 21 de outubro de 2007

Homenagem aos Médicos, Numa bem Humorada Homilia de Frei Yves

Dia 18 de outubro comemora-se São Lucas, o companheiro de viagem de São Paulo que o chamava de 'Lucas, o médico muito amável'.

Homilia de Frei Yves Terral na casa do Dr. José Osório Lira, Porto, Portugal, por ocasião da formatura do Dr. Osório Neto

Por ocasião da formatura de um médico, na casa de sua família, Fr. Ivo pronunciou a homilia que publicamos como homenagem ao dia dos médicos.

Maravilha-se Deus, certo dia, ao observar seus filhos enquanto criavam um instrumento novo. Em sua paciente onisciência, divertia-se também, porque sabia que lhe dariam um nome estranho: estetoscópio.

De início era meio grande e de madeira, e o médico precisava aproximar-se muito de seu paciente, dobrar as costas, curvar-se. Para dizer a verdade, Deus gostava dele, pois via a si mesmo, curvado sobre os seres que criara, escutando-lhes a alma, as dores. E depois, era bom ouvir o coração pulsando, num ritmo constante, como o suceder das horas e das estações. E era tão bom interpretar as batidas: muitas vezes elas vinham acompanhadas de um nome amado, de uma declaração de amor. Que interessante é ser Deus e conhecer todos os segredos do coração humano!

Depois, é verdade, até mais higiênico, mas esfriou. Deus não gostou muito: o primeiro contato era gélido, alguns médicos nem se preocupavam em esquentar um pouco e as crianças olhavam aquilo com certa desconfiança. Deus preferia a opinião das crianças sempre.

Mas admirava muito os cientistas. Às vezes (e isso era contra os seus princípios de Pai), até segredava-lhes algumas coisas, enquanto debruçavam-se sobre os microscópios, pois Deus via tudo a olho nu e eles precisavam de muitas máquinas - e de muita paciência, de muita coragem.

Por isso Deus gostava dos médicos, porque eles cuidavam daqueles que Ele criara. Ainda bem, porque o pessoal, às vezes, abusava e se descuidava, e lá vinha o estetoscópio de novo.

E depois resolveram abrir o peito e mexer no coração como um motor do qual se trocam as velas, as válvulas, o carburador, a ignição.

E Deus ficou surpreso. Um pouco assustado, é bem verdade, mas admirado. Até onde aqueles inventores de estetoscópio haviam chegado! Ficou orgulhoso. Uma só coisa o inquietava: era o som das batidas do coração. Será que além dos extrasístoles, das desritmías e dos sopros, os médicos saberiam ouvir o ritmo dos sentidos, o pulsar das profundas dores e dos apaixonados amores, o sopro divino a mover-lhe a vida?

Pensou Deus em tudo aquilo e seu pensamento vagueou veloz pelos hospitais, pelas filas dos aflitos, pelos consultórios, pelas U.T.Is, pelas salas de cirurgias. Verificou todos os instrumentos. E viu que tudo estava bom! Por via das dúvidas, chamou o Espírito Santo, para ficar sempre ao lado dos médicos, para inspirar-lhes a boa decisão, o bom gosto, o bom conselho. Por via das dúvidas, chamou também Nossa Senhora, para ficar ao lado dos doentes para ajudá-los a ter paciência e coragem, consigo e com os médicos.

DAD SQUARISI, Padre Antônio Vieira, Gonçalves Dias, minha terra , palmeiras e o - majestoso “Sabiá".


"O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem.
E tão alto que tenham muito que entender os que sabe; "
Disse Dad Squarissi no caderno EM do Jornal O Estado de Minas.


Dicas de redação

Você quer brilhar no vestibular? Vai disputar uma vaga em concurso pra lá de concorrido? Sonha sentar-se na cadeira do chefe? Acredite. A redação faz a diferença. Um texto elegante, capaz de veicular com clareza e simplicidade a mensagem que a gente quer transmitir, não é dom divino. É técnica. Trata-se de conquista pessoal, exercício diário de desapego e humildade. Ao escrever, lembre-se das dicas do estilo eficiente.

Uma

Seja natural: fique à vontade. Imagine que o leitor esteja à sua frente. Converse com ele. Não fale difícil. Espaceje suas frases com pausas. Confira ao texto um toque humano. Você está escrevendo para as pessoas.

Duas

Vá direto ao assunto: não enrole. Comece pelo mais importante. E comece bem, com uma frase atraente, que lhe desperte o interesse e o estimule a prosseguir a leitura. No final, dê-lhe o prêmio – um fecho de ouro, como inesquecível sobremesa a coroar um lauto almoço.

Três

Use frases curtas: a pessoa só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos peçam uma pausa. A frase muito longa dá trabalho, confunde. Por isso, use sentenças de, no máximo, uma linha e meia. Lembre-se: uma frase longa nada mais é do que duas curtas.

Quatro

Prefira palavras breves e simples: vocábulos longos e pomposos funcionam como cortina de fumaça entre você e o leitor. Seja simples. Entre duas palavras, prefira a mais curta. Entre duas curtas, a mais simples. Em vez de falecer, escreva morrer; em lugar de somente, só; de matrimônio, casamento; de féretro, caixão; de morosidade, lentidão.

Cinco

Ponha as sentenças na forma positiva: diga o que é, não o que não é. Quer exemplos? Não ser honesto é ser desonesto; não lembrar é esquecer; não dar atenção é ignorar; não comparecer é faltar; não pagar em dia é atrasar o pagamento.

Seis

Opte pela voz ativa: ela é mais direta, vigorosa e concisa que a passiva (a passiva, como o nome diz, parece sem força, desmaiada). Prefira um raio provocou o blecaute a o blecaute foi provocado por um raio.

Sete

Abuse de substantivos e verbos: escreva com a convicção de que no idioma só existem essas duas classes de palavras. As demais — sobretudo adjetivos e advérbios — devem ser usadas com a sovinice do Tio Patinhas. Na dúvida, deixe-os pra lá: (Normalmente) ao redigir textos (informativos), use substantivos (fortes) e verbos (expressivos).

Oito

Seja conciso: não diga nem mais nem menos do que você precisa dizer. Cultivar a economia verbal sem prejuízo da completa e eficaz expressão do pensamento tem dupla vantagem. Uma: respeita a paciência do leitor. A outra: poupa tempo e espaço.

Nove

Dê clareza às citações: dificultar a compreensão do texto é pôr uma pedra no caminho do leitor. Pra quê? Facilite-lhe a vida. Nas declarações longas, não o deixe ansioso. Identifique o autor imediatamente — antes da citação ou depois da primeira frase.
Veuillot ensina: "É preciso escrever com a convicção de que só há duas palavras no idioma — o substantivo e o verbo. Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras".

Ou: "É preciso escrever com a convicção de que só existem duas palavras no idioma: o substantivo e o verbo", ensina Veuillot. "Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras."

Dez

Escolha termos específicos: há palavras mais precisas do que outras. Gato siamês é mais singular do que simplesmente gato; homem, mais do que animal; laranjeira, mais do que árvore; árvore, mais do que planta ou vegetal.

Escrever "foi um período difícil" constitui uma vagueza. "Estive desempregado durante três meses" dá o recado.

Não foi por acidente que Gonçalves Dias compôs: "Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá". Se tivesse dito "Minha terra tem árvores / onde canta o pássaro", seus versos estariam mortos e enterrados. Sem direito a missa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

BONECAS DE CROCHÊ, um homem e uma mulher

PRESTENÇÃO! "em seus atos e atitudes..."
.
BONECAS DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados há mais de 60 anos, tinham compartilhado tudo, um com o outro. Tinham conversado sobre tudo. Não tinham segredos, entre eles; Afora uma caixa de sapatos que a mulher guardava, em cima de um armário, e que havia pedido ao marido que nunca abrisse, nem perguntasse sobre seu conteúdo.

Assim por todos aqueles anos ele nunca questionou sobre o que estaria naquela caixa de sapatos.

Um dia ela ficou muito doente. O médico, afirmou que ela não sobreviveria. Ele então tirou a caixa de cima do armário e a levou para perto da cama da mulher.
Questionada, sobre a caixa, ela concordou que era a hora dele saber sobre seu conteúdo.
Ele abriu a caixa, no seu interior, viu duas bonecas de crochê e um pacote de dinheiro, com mais de 50.000 dolares.
Perguntou a ela o que aquilo significava.

Ela explicou: "quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar ou brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

Ele ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava, "somente duas bonecas, então, ela ficou com raiva de mim somente duas vezes, nestes anos de vida e amor."

Querida, ele falou, você me explicou sobre as bonecas mas e esse dinheiro todo de onde veio?

Ah, ela disse "esse é o dinheiro que eu ganhei com a venda das bonecas."




segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A racionalidade vem à luz - recebi do Senador Almeida Lima

Recebi hoje uma correspondência eletronica, do gabinete,
do Senador Almeida Lima, com o titulo: A racionalidade vem à luz.
A transcrevo na integra, com um único comentário: "Falando em luz, tem gente que realmente esta 'a' e há - ANOS LUZ DA REALIDADE, DA AUTO-CRITICA E DA SAPIÊNCIA DO POVO ..."


07 de Outubro de 2007 Indique um amigo para receber este boletim

Artigo

A racionalidade vem à luz

No último dia 4, o Jornal do Comércio que circula no Rio de Janeiro, publicou uma carta do leitor Vicente Limongi Netto, de Brasília – DF, cujo teor, na íntegra, é o seguinte: “Discordância no Senado - Quem tem medo de Almeida Lima? Por que vassalos da mídia temem as verdades do senador sergipano que tem a coragem, a isenção, a dignidade e a competência de defender Renan Calheiros das patadas e dos coices dos histéricos derrotados nas urnas? Perderam os dois primeiros turnos para Lula, perderam o 3º com a absolvição de Renan, no plenário e, agora, querem ir para o 4º turno. Almeida Lima tem razão: um grupelho de senadores irados é que contribui, exaustivamente, com gracejos infames e brincadeiras torpes, cretinas e inoportunas, para colocar o Senado na berlinda, no foco dos desavisados e dos inocentes inúteis, diria Olavo de Carvalho. Na linha dos levianos, sempre prontos para denegrir a instituição Senado, graças à farta munição fornecida pelos próprios senadores. Surrealismo puro… Almeida Lima também retrucou senadores que insistem em desqualificá-lo. Disse, com a segurança dos que nada temem, que não se julga melhor do que seus detratores, mas acentuou: raros, raríssimos, são aqueles intelectualmente qualificados para discutir assuntos jurídicos com ele. Já a parte da tropa de senadores que disputa o troféu de frases feitas, geralmente infames e piegas, não esconde que morre de medo dos e-mails mandados por vermes escondidos em pseudônimos. Pobres diabos. É o fim. Políticos experientes com medo da internet. Conheço muitos senadores que também recebem e-mails cobrando segurança pública, hospitais, escolas, infra-estrutura para suas cidades, remédios para idosos. Estes sim, são brasileiros da legítima opinião pública. É para eles que senadores palanqueiros devem dedicar seus esforços e ações. Acordem. Há tempo.”

De parabéns o leitor pela consciência cidadã. De parabéns, também, o Jornal do Comércio por contribuir para furar o cerco estabelecido pela grande mídia, a exemplo da revista Veja que não publica em sua seção de Cartas aquelas que defendem o Senador Renan Calheiros e os que votaram pela sua absolvição, mas, apenas, aquelas que manifestam críticas iradas.

Aqueles que não se dão ao respeito não podem exigir respeito, daí as pesquisas mostrarem os baixos níveis de aprovação popular do parlamento brasileiro. A crítica do leitor é verdadeira, pois o que se tem observado são senadores que só se revelam diante da opinião pública pelos gracejos e brincadeiras inoportunos, enquanto o Congresso Nacional precisa se impor é pelo respeito e pela seriedade em virtude da relevância para a vida nacional de tudo quando deve ser discutido e deliberado.

A sociedade tem o dever de separar o joio do trigo para não continuar como massa de manobra nas mãos inescrupulosas de alguns políticos e de parcela da grande mídia brasileira.


LEIA TODOS OS ARTIGOS DO SENADOR ALMEIDA LIMA

Reprodução, publicação e divulgação autorizadas

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A lenda do lobo da cidade de Gúbio


Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência.
Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho.
Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.

Há um episódio na vida de São Francisco que, apesar de distante nos séculos, não perde a atualidade, não se esgota na amplitude de seu sentido e dimensão.
É caso do lobo da cidade de Gúbio.
Evidentemente, era um lobo mau, irascível, violento, feroz. Orgulho e poderoso em sua crueldade, em sua capacidade de aterrorizar e dominar. Julgava-se mais do que era e fazia isso tão bem que toda uma pequena cidade curvava-se servil diante dele.

Ninguém sabia o que fazer, muito menos como fazer. Armadilhas e caçadores não o prendiam, venenos e flechas não o atingiam.
Chamaram Francisco, filho de Assis, peregrino das terras vizinhas e de outras mais remotas. Conhecia os lobos dos caminhos e dos esconderijos, mas preferia as pombas, as ovelhas e os burrinhos. Lembravam Jesus, o Senhor de sua vida.
E Francisco foi a Gúbio ver o lobo.
A única metodologia que conhecia realmente como eficaz era a de Jesus: sentar ao lado e conversar. A princípio, o lobo, apesar de não querer estraçalhar o santo, não gostou muito daquela história da beleza das paisagens, do céu azul e dos campos dourados. Interessou-se mais quando falou das ovelhas. Hesitou em continuar ali parado quando Francisco lhe pediu para que – nome de Deus Pai, criador de todos os seres, inclusive lobos e ovelhas - parasse com aquela carnificina desenfreada, com aquele terror insuportável.
O lobo só se rendeu quando pai Francisco, sem medo, olhou nos seus olhos; sem receio, tomou sua pata; sem preconceitos por ser ele um lobo cruel e temido, falou-lhe do que tinha no coração. E do seu coração brotou um tesouro.

Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência. Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho. Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.
Mas podem se render.
Que neste dia da festa de São Francisco de Assis, ele nos ajude a trabalhar zelosamente com a metodologia de Jesus. Sempre.