sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O suficiente para nossas necessidades. Por *Antônio Alexandre

A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.

Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro
para poder viver bem e feliz.





Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.


Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.

Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.

É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.

Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.

Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?

Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.

Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.

Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.

A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.

Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.

Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.

Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.

Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.

A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.

Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.

E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.

Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.

Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.

As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.

A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.

O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.

Estamos muito longe disso.

Mas você pode experimentar.

Tente!

*Antônio Alexandre é colunista do site Endividado.com.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A Tereza Caniatti a Ana Toscano e a - rosca rosa da vovó - O SUCESSO

"As delicias da culinária familiar ganham espaço em Brasília.
Saborear um talho de - rosca rosa- é programa obrigatório, lá nafeirinha da esaf.
Originaria da Bella Italia, este manjar rosado, teve sua receita e segredos preservados
pela Vovó Caniatti por décadas.
Tereza Caniatti, atual detentora, produz as roscas rosa.
Tão gostosas, e disputadas, que Tereza hoje é carinhosamente conhecida na feirinha como: "Tereza, a da rosca rosa". Gente, não malícia... "



sabe a ana toscano?
mas a doceira francesa e aquele restaurante maravilhoso, o vila borghese,voce sabe, né?
então, todos os dias, ela tem um programa na tv bandeirantes,o temperando a vida , onde ensina receitas ótimas e chiquérrimas que são servidas por lá.
outro dia, ela pediu pra gente mandar uma receita de familia, contando a sua história e eu mandei a da rosca rosa, que a vovó fazia.
pra quem ja comeu, sabe que é uma loucura mesmo.
e ai a minha receita ganhou por gostosura e amanhã vou gravar um programa, junto com ana toscano pra ensinar a rosca pra o mundo!!
não sei ainda que dia que vai pra o ar mas, claro, que vou avisar .
se quiser ja ir pegando autógrafo, passe pela feirinha no sábado, lá na frente da esaf, subindo a 23, que vou estar com os antepastos e todo brilho de uma estrela , esperando por voces.
beijos e até
tereza caniatti, a da rosca gostosa !
a rosca da vovó ...

domingo, 16 de setembro de 2007

PRECISAMOS APENAS DE UM MINUTO DE COMPREENSÃO MÚTUA E MUNDIAL.

Dia 17 de setembro: Dia da Compreensão Mundial.
AS INCOMPREENSÕES SEGUEM EM CADEIA ENTRE FILÓSOFOS, CIENTISTAS, POLÍTICOS, IDEÓLOGOS, POVOS, VIZINHOS, FAMILIARES, IRMÃOS.

O pai não compreendia por que o filho andava arredio e o filho não compreendia por que o pai pouco falava com ele. A esposa não compreendia por que o marido estava sempre cansado e irritado e o marido não compreendia por que a mulher reclamava sempre. O irmão não compreendia por que a irmã queria logo brigar e a irmã não compreendia por que o irmão não ficava mais em casa. O avô não compreendia por que o neto não o visitava e o neto não compreendia o que o avô dizia.
O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.
E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta. E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas. E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.
E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.

E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos,
ideólogos, povos, vizinhos, familiares, irmãos.
Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

NOTA DE FALECIMENTO e lista de feridos: Fonte: Redação Terra, 13 de setembro de 2007.

Com pesar, mas com uma pontinha de esperança n’àqueles que feridos e respingados pela lama ..., lutam e certamente lutarão pela ética retundamos a noticia do falecimento do Senado Federal e da política Brasileira, no fatídico 12 de setembro.- O nosso 11 do 09 versão tupiniquim

Estimamos a rápida recuperação dos feridos.

Povo Brasileiro


Apenas 10 senadores confirmaram o voto a favor de Calheiros. Apenas um disse que se absteve da votação. Outros 23 parlamentares não abriram o voto... .

Absolvição: - Almeida Lima (PMDB-SE) - Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - Euclydes Mello (PTB-AL) - Francisco Dornelles (PP-RJ) - Gilvam Borges (PMDB-AP) - Gim Argello (PTB-DF)
- João Tenório (PSDB-AL) - José Maranhão (PMDB-PB) - Renan Calheiros (PMDB-AL)
- Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Abstenção
- Aloizio Mercadante (PT-SP)

Estes, pelo menos, tiveram coragem de enfrentar o Povo a Nação e assumir sua participação na perpetuação destes procedimentos quem envergonham a nação.


quinta-feira, 6 de setembro de 2007

से SEU OBJETIVO É... li não sei onde, concordo.


- Se estar certo é seu objetivo, acharás erros no mundo, e procurarás corrigi-los.
'Mas não esperes por paz de espírito'.

- Se paz de espírito é seu objetivo, procura pelos erros em suas crenças
e expectativas. Procura mudá-los, não mudar o mundo.
E estejas sempre pronto para estar errado
.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Um Ato de Deus FENÔMENO DE SER AVÓ (Ô)

Hoje pela manhã, rotina da segunda-feira, começo a peleja, é hora de levar os netos para casa. Junta treco daqui d'acolá, um faz biquinho de choro o outro começa a pisar duro. Vamo-que-vamo. Na garagem eles manobram, "dá não vô" diz o pequerrucho, "dá sim vô" diz o mais velho, hábil manobrista; Consego sair, paro no posto para encher o tanque com 15-zão, desço pago e quando volto a kombida tá vazia. "Raios-mil-vezes-raios" dou umas duas voltas no veiculo, sumiram; Na terceira uma cabecinha loura na janela e um buzinaço no ouvido, os encontro a bordo. Saio do posto ganho a avenida, quatro olhos atentos ao transito e no condutor, "olha o sinal vô", "acelera vô", "ô võ tira da marcha treis", "vô não vai colocar na marcha quatro", vô não é ai não, poe a marcha de arrependimento e volta. Escuto o pequerrucho cochichar " ô joão ... o pai não erra o caminho", e vamo-que-vamo... Entrego as feras, o Jão Amyres e o Amyres Enrique, para a nora Júlia.
Volto à casa, agora silenciosa convida à leitura. Releio uma cronica de Raquel, justo sobre netos e avós.
Chamo a VÓ, lemos em silencio, lágrimas ..., tão verdade, tanta sorte... Um Ato de Deus!


Raquel de Queiroz (*)

Netos são como heranças, você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu...

É, como dizem os ingleses, um Ato de Deus.

Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimonio e sem as dores da maternidade, o neto é um filho apenas suposto. Trata-se, realmente, do sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo...

Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava.

Não lhe incomoda envelhecer, é claro.

A velhice tem suas alegrias, as suas compensações: todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, sentir os seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade: bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor.

Meu Deus, para onde foram as suas crianças?

Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas.

São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda. E, então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.

Completamente grátis e nisso é que está a maravilha.

Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.

Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse, imediatamente, com todo aquele amor recalcado que há anos vinha se acumulando, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.

São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:

- Vó!

Seu coração estala de felicidade, como pão no forno!

(*) Rachel de Queiroz é escritora da Academia Brasileira de Letras

Tecnológo por Px Geraldo Magela Teixeira

Padre Magela sai em defesa dos cursos tecnológicos.
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Padre Geraldo Magela Teixeira, Reitor do Centro Universitário UNA
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Há muito se comenta a força dos cursos tecnológicos que vieram para ficar e trouxeram uma nova alternativa de graduação. Não adianta os conselhos coorporativos ameaçarem com o não-registro profissional dos egressos, pois eles se formam com os mesmos direitos daqueles que fazem a velha graduação, inclusive, em relação ao mestrado.
Não é só por força da curta duração que estão sendo procurados, mas,
sobretudo, por ser uma graduação focada num mercado de trabalho cada vez mais especializado e em flutuação.
Um curso de administração de empresas na graduação tradicional é tão generalista que não emprega ninguém. O aluno fica sabendo de tudo um pouco, mas precisa recorrer a uma pós-graduação para especializar-se e disputar emprego no mercado.

Ora, vieram os tecnológicos e fatiaram o curso de administração em cursos de gestão (ambiental, comercial, de produção industrial, logística, de marketing, de recursos humanos, financeira, de turismo e hospitalar). São nove filhotes da administração, todos com boas chances de empregabilidade para os seus egressos. E o mercado está precisando exatamente disso. Temos, por exemplo, muita procura por profissionais de recursos humanos em BH (*belo horizonte) e agora começam a sair dos tecnológicos verdadeiros doutores em gestão de pessoas. O mesmo acorre nas áreas de computação e de design, entre outras.

No começo, os cursos tecnológicos eram abastecidos por um público mais maduro, aqueles que ainda não haviam feito um curso superior. Ou ainda, por aqueles, já graduados, que procuram mover-se com mais desenvoltura no mercado de trabalho em mutação ou pelos insatisfeitos com a primeira opção realizada. Percebe-se que, aos poucos, começa a mudar o perfil dos candidatos que procuram os cursos de tecnologia. Também os jovens recém-saídos do ensino médio começam a buscar esses cursos. Por enquanto, é uma acanhada procura, mas vejo nisso uma tendência, como há uma tendência de esgotamento do exército de adultos sem diploma. Claro que sempre haverá um público maduro, mas os jovens são muito intuitivos, ousados, enxergam longe e começam, não sei se, felizmente ou infelizmente, a inverter a natureza das coisas.
Na União Européia, a tendência é seguir os caminhos da França, com os primeiros anos dedicados à antiga studia generalia, que dá direito a um primeiro diploma de estudos universitários com conteúdos humanísticos e de cultura geral. Em seguida, matriculam-se em cursos da carreira escolhida e depois partem, ou não, para o mestrado e doutoramento, com uma tendência acentuada à ida direta para o doutorado. Talvez o modelo não se adapte à realidade do Brasil, onde a mão-de-obra especializada é escassa e a multidão dos desempregados é, na maioria, de baixa escolaridade. Na Europa, o desemprego atinge, em sua quase totalidade, pessoas bem qualificadas. Assim, quanto mais tarde o cidadão se forme, mais tarde irá pressionar o mercado de trabalho.
Como ficará a formação superior no Brasil? Só o futuro dirá. O que posso garantir é que será menos humanista, com menor imersão cultural, menos envolvida com valores universais. O que será uma pena.
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*Em pais que cultua "doutores", os cursos tecnológicos são solução rápida e prática para
a curto prazo capacitar milhares de pessoas.