domingo, 8 de março de 2020


Dedicado a todos(as) camionistas, que assim como eu deixam o lar e partem pela a europa fora a procura do ganha pão.
autor: *Jorge Santos (tambem conhecido por Velharias)

Para ganhar alguns tostões
Decidi vir para os camiões
Em um camião eu peguei
E com destino a Europa eu rumei

Neve, frio, chuva, vento, fome
Por tudo isso eu ja passei

A trabalhar de dia e de noite
E sempre sempre tão sozinho
Mas sem nunca tirar da ideia
A minha mulher e o meu filhinho

Ao principio foi dificil
Pois eu nada conhecia
Mas depois de aqui andar
Com isto até eu ja me ria

Isto penso em deixar
Mas até a minha vida orientar
Muito tenho eu que trabalhar

Tantos colegas ja conheci
Tantos irei eu conhecer
Tanta estrada ja percorri
E tanta mais terei eu que percorrer

Sempre que saio de minha casa
Tento não mostrar a minha dor
Penso rápido em regressar
Para junto dos quais eu tenho Amor

Mas um dia vos direi
Que isto eu deixarei
E com duas quadras vos vou deixar
Para terem algo em que pensar

Isto é uma vida de sacrifício
Sempre cheia de solidão
É este o nosso oficio
Agarrados a um camião

Por as estradas do estrangeiro
E sempre mas sempre a correr
É a vida de um camioneiro
Se quer sobreviver



Ali Babá Não é  Ladrão !

ALI BABÁ  quer dizer homem probo

A Lenda
Ali Babá é um personagem da literatura árabe medieval. Suas aventuras são relatadas no conto “Ali Babá e os quarenta ladrões”, que faz parte da obra As mil e uma noites.

Ilustração do conto “Ali Babá e os quarenta ladrões”, por Charles Folkard, do livro As mil e uma noites, publicado em 1917.
Hilary Morgan/Alamy
Na HISTÓRIA, ALI BABÁ É UM HUMILDE LENHADOR que fica sabendo da existência de um tesouro.

O lenhador está na floresta quando vê passar um grupo de quarenta homens a cavalo, carregando caixas. Curioso, Ali Babá os acompanha de longe e vê que param diante de uma grande rocha. Um deles, que parece ser o líder, diz: “Abre-te, Sésamo”. Imediatamente, uma fenda se abre na rocha, deixando ver uma gruta. O homens entram, depositam ali as caixas e saem. Antes de se afastar, o chefe diz: “Fecha-te, Sésamo”, e a passagem se fecha.

Quando o grupo já está longe, Ali Babá diz a frase mágica e entra na caverna. Descobre então um tesouro valioso: tecidos de seda, tapetes preciosos, pratarias e moedas de ouro.

Rapidamente, enche os bolsos de moedas e volta para casa. Conta toda a história à mulher e lhe pede que enterre as moedas de ouro.

O segredo chega a Cassim, irmão de Ali Babá. Ganancioso, Cassim vai até a gruta. Lá dentro, porém, esquece as palavras mágicas para sair e fica preso na caverna. É encontrado pelos ladrões, que o matam brutalmente.

Ali Babá vai à caverna procurar pelo irmão. Ao encontrá-lo morto, fica desolado e leva-o para sepultar o corpo.

Pouco depois o bando retorna e não encontra Cassim. O chefe se dá conta de que mais alguém conhece o esconderijo. Ordena a seus comparsas que encontrem e matem o intruso.

Nesse ponto, entra em cena Morjana. Ela havia sido escrava de Cassim e passou a servir Ali Babá. Astuta, Morjana consegue salvar Ali Babá de todas as ciladas. Os quarenta ladrões acabam mortos e Ali Babá conquista o tesouro.

Em algumas versões da história, Morjana é recompensada com a liberdade e casa-se com o filho de Cassim. Existe ainda outro final, em que o próprio lenhador Ali Babá acaba se casando com a escrava.

A história de Ali Babá é contada em várias publicações no Brasil e em outros países. Também inspirou diversos filmes e animações. Em 1972, no Brasil, o cômico Renato Aragão lançou sua versão da história em forma humorística, num filme dirigido por Victor Lima que tem como título, justamente, Ali Babá e os quarenta ladrões.


O que aprendi sobre os mineiros casando com uma mineira

Publicação: 12/12/2017 - Jornal Estado de Minas

Agora morador de BH, o poeta e cronista *
Mineiro gosta de vento. O vento em Belo Horizonte é pássaro sem gaiola, é ave solta.
Mineiro continua acreditando na janela aberta, na brisa do entardecer, que o clima vai refrescar de noite. Não é fã de ar-condicionado. O vento deve estar livre para surpreender as pálpebras, jamais enjaulado em um controle remoto.
Mineiro respeita a chuva, para lavar as mágoas e levar as tristezas embora.
Mineiro gosta de beber, bem mais que o carioca, porque não precisa de praia para ter motivo.
Mineiro gosta de morro, pois a ladeira treina o suspiro. E subindo ele encontra as melhores paisagens.
Todo mineiro, no alto de um prédio, procura a sua casa. E aponta com o orgulho para os filhos: é lá que moramos.
Mineiro gosta de juntar doce com salgado, queijo com goiabada, para se deliciar com os contrastes.
Mineiro gosta de trem, a ponto de construir ferrovias na fala. Não acaba uma conversa, desembarca de uma conversa.
Mineiro gosta da loucura do futebol. Comemora o título duas vezes: uma em nome de seu clube e outra para debochar do adversário.
Mineiro gosta de família. A família não tem fim. Até hoje não conheci a família inteira de minha esposa. Sempre aparece alguém novo nas festas – um primo, um tio, uma tia.
Mineiro gosta de quem cumprimenta olhando nos olhos. As palavras têm queixo erguido e honra.
Mineiro gosta de agradar com comida. Sempre leva um lanche para repartir com os colegas no emprego – um bolo, pãozinho caseiro, um doce de mãe.
Mineiro gosta de sobremesa, para recomeçar o almoço.
Mineiro gosta de expressões compridas, para estalar a língua no céu da boca.
Mineiro gosta de namorar. Quando o casamento dá certo, ele chama de namoro. Quando o casamento dá errado, ele chama de casamento mesmo.
Mineiro gosta de dizer tudo joia, vive brilhando os olhos em sua joalheria de lembranças.
Mineiro gosta da benção de pessoas mais velhas.
Mineiro gosta de trânsito, de ver as pessoas passando das janelas dos carros e das varandas dos prédios.
Mineiro gosta de praças, e praças que tenham o coração de um coreto.
Mineiro gosta de atravessar o silêncio estranho das avenidas, no retorno das festas.
Mineiro gosta de tirar os sapatos para longe quando chega em casa – os sapatos são cachorros dormindo debaixo dos móveis.
Mineiro gosta de emendar programas, juntar saídas, prolongar passeios, para criar saudade do lar.
Mineiro gosta de comemorar aniversário por vários dias. Se é para envelhecer, que seja com vontade.
Mineiro gosta de velório, para elogiar os seus mortos e recomendá-los aos anjos.
Mineiro gosta de batizado, para reclamar que foi muito longo.
Mineiro gosta de trabalho, para passar adiante um telefone fixo aos amigos. Ele ainda conserva o orgulho do cartão de visita.
Mineiro gosta de piadas inspiradas em fatos reais.
Mineiro gosta de fazer o caminho mais longo para provar que não é preguiçoso. Vai devagar pelo prazer da estrada.
Mineiro gosta de acordar cedo no fim de semana, só para contrariar as normas.
Mineiro gosta de sorvete para a língua disputar corrida com o sol.
Mineiro gosta de torresmo, para testar os dentes.
Mineiro gosta de cafezinho passado na hora, para se sentir visita.
Mineiro gosta de se explicar direitinho, nunca é direto.
Mineiro gosta de filmes sem legendas, nada de ironias, sarcasmo, ambiguidades. É ou não é.
Mineiro gosta do choro de uma viola, para homenagear os galos dos quintais da infância.
Mineiro gosta de ir a reunião de condomínio, só para ninguém fazer fofoca dele.
Mineiro gosta de santos, para não sobrecarregar Deus e socializar os pequenos milagres.
Só um mineiro para entender o quanto a capital Belo Horizonte é o interior de Minas.
Fabrício Carpinejar escreve sobre a capital mineira
Há  alguns anos vivemos fora do Brasil,  como cidadãos normais.
Aqui  mandatários, representantes do povo , da lei , clérigos  , em sua maioria  são sempre vistos levando  vida simples , até  o Papa !
Constantemente ao  serem fotografados em trens, bicicletas na praia, teem a imagem publicada  no Brasil  e .... são Aplaudidos !
No Brasil  (tenho visto na mídia internacional), mandatários e demais são  escorraçados, vaiados, são recebidos com coro calão ..... .
Não  entendo como ainda tem brasileirotes criticando quando alguém , Brasileiro ,  age igual aos estrangeiros aplaudidos e invejados por seu estilo de vida .
Me pergunto ::
Hipocrisia? . Síndrome de vira-lata?  Cognitivo entorpecido? Particípes ? Arautos da continuidade?
São adestrados para vociferar pensamentos alheios  (não é lavra própria, pois são mantras) ?
Pensem. Não caiam em contradição!

By - OliveiraFh Amyres ●

Harvard diz que humanos jamais teriam evoluído se não tivessem começado a comer carne, REVOLTANDO VEGANOS

A prática do veganismo, em suma, atesta que os seres humanos vivam sem explorar os outros animais, preservando sempre sua liberdade e integridade. Segundo a mesma ideia, as pessoas não precisam de carne para “funcionar”.
PORÉM
EM CONTRAPARTIDA, PESQUISADORES da UNIVERSIDADE de HARVARD SUGERIRAM EM UM POLÊMICO ESTUDO, PUBLICADO PELA REVISTA Nature, QUE é POSSÍVEL QUE, SEM  UMA DIETA QUE INCLUÍSSE GENEROSA QUANTIDADE de * PROTEÍNA ANIMAL, o HOMEM NÃO TERIA EVOLUÍDO PARA ESSA VERSÃO MODERNA e INTELIGENTE.

O estudo sugeriu que há cerca de 3 MILHÕES DE ANOS, o homem primitivo deu início a uma alimentação à base de carne. ESSE TIPO de *DIETA FEZ COM QUE ELES ECONOMIZASSEM 2,5 MILHÕES de MASTIGADAS ao ano, bem como aumentou o número calorias

De acordo com os pesquisadores, a mudança na dieta alimentar trouxe refeições ainda mais ricas em calorias. ISSO também AUMENTOU os NÍVEIS de NUTRIENTES em GERAL. Ainda, pelo processo de COZIMENTO da carne, que teve início há 500 mil anos, a mastigação foi ainda mais facilitada.

**Para o estudo, foram realizadas análises em grupos de homem que tiveram que mastigar carne de cabra (semelhante à que era consumida no passado) e vegetais. Então, por meio de sensores de eletromiografia, foram medidas quantidades de energia gastas pelos músculos da cabeça e mandíbula. Os resultados mostraram que nossos parentes primitivos podem ter economizado até muito tempo ao ano pela inclusão da carne na dieta.

Evolução e dieta
O que veio acompanhado dessa economia de energia foi mais tempo livre, já que os seres humanos conseguiam terminar as refeições mais rapidamente,  ENTÃO, instintivamente, usaram esse tempo para caçar e com6er CADA vez MAIS CARENTES. Isso foi essencialmente importante, uma vez que o CÉREBRO é um órgão NUTRICIONAL MENTE exigente e passou a ter MAIS NUTRIENTES para seu DESENVOLVIMENTO.

*Dessa forma, com o passar do tempo, evoluímos para ter dentes menos afiados, uma vez que se tornaram desnecessários, e a mandíbula também se tornou menos pronunciada e suportada por menos músculos.

MUDANÇAS importantes também foram sentidas pelo crânio e pescoço humano, que tiveram que se adaptar a um cérebro cada vez maior. Esse aumento também veio acompanhado de uma maior complexidade do órgão, que agora possuía termorregulação e regiões de fala mais avançadas. ENTÃO, pelo aumento da massa encefálica, o homem se tornou mais inteligente.

CONTUDO, os pesquisadores admitem que a ingestão de carne como forma ESSENCIAL para o desenvolvimento da espécie não pode servir como justificativa para o aumento do consumo neste século em virtude do atual estágio evolutivo .

[ Diário de Biologia / Nature ]
🤔📍
crédito toakey
To me convencendo que BOLSONARO seja mesmo um baita PALHAÇO ....
Palhaço tem origem no italiano "paglia", que nada mais é do que a "palha". Material utilizado para encher as roupas dos primeiros comediantes deste gênero, os "Pagliacci".
Estes personagens surgiram durante o movimento da "Commedia dell'arte", que veio se opor à comédia erudita.
Os "Pagliacci" não interpretavam. Não criavam personagens. Cada artista era único. O próprio ator expunha suas ingenuidades, fragilidades e confusões. Tudo vinha da extrema sinceridade do artista.
Assim, então, mais do que buscar o sorriso, os pagliacci expunham o óbvio que ninguém via. Com inocência despretensiosa, desnudavam e questionavam toda a hipocrisia da sociedade.
Bolsonaro, talvez, realmente seja um palhaço. Um palhaço que, com seu jeito verdadeiro e original, se opõe à erudição dos canalhas e expõe imoralidade dos hipócritas.
Enquanto desperta a ira da imprensa militante e dos carnavalescos criminosos, o povo de bem sorri. E é isso que importa.
Texto copiado TAOKEY