Praia de areias brancas, águas verdes, tépidas
(sonhos de mineiro... !!!???).
“UM POUCO DE CIÊNCIA NOS AFASTA DE DEUS. MUITO NOS APROXIMA". Louis Pasteur 1892.
07 de Outubro de 2007 Indique um amigo para receber este boletim
Artigo
A racionalidade vem à luz
No último dia 4, o Jornal do Comércio que circula no Rio de Janeiro, publicou uma carta do leitor Vicente Limongi Netto, de Brasília – DF, cujo teor, na íntegra, é o seguinte: “Discordância no Senado - Quem tem medo de Almeida Lima? Por que vassalos da mídia temem as verdades do senador sergipano que tem a coragem, a isenção, a dignidade e a competência de defender Renan Calheiros das patadas e dos coices dos histéricos derrotados nas urnas? Perderam os dois primeiros turnos para Lula, perderam o 3º com a absolvição de Renan, no plenário e, agora, querem ir para o 4º turno. Almeida Lima tem razão: um grupelho de senadores irados é que contribui, exaustivamente, com gracejos infames e brincadeiras torpes, cretinas e inoportunas, para colocar o Senado na berlinda, no foco dos desavisados e dos inocentes inúteis, diria Olavo de Carvalho. Na linha dos levianos, sempre prontos para denegrir a instituição Senado, graças à farta munição fornecida pelos próprios senadores. Surrealismo puro… Almeida Lima também retrucou senadores que insistem em desqualificá-lo. Disse, com a segurança dos que nada temem, que não se julga melhor do que seus detratores, mas acentuou: raros, raríssimos, são aqueles intelectualmente qualificados para discutir assuntos jurídicos com ele. Já a parte da tropa de senadores que disputa o troféu de frases feitas, geralmente infames e piegas, não esconde que morre de medo dos e-mails mandados por vermes escondidos em pseudônimos. Pobres diabos. É o fim. Políticos experientes com medo da internet. Conheço muitos senadores que também recebem e-mails cobrando segurança pública, hospitais, escolas, infra-estrutura para suas cidades, remédios para idosos. Estes sim, são brasileiros da legítima opinião pública. É para eles que senadores palanqueiros devem dedicar seus esforços e ações. Acordem. Há tempo.”
De parabéns o leitor pela consciência cidadã. De parabéns, também, o Jornal do Comércio por contribuir para furar o cerco estabelecido pela grande mídia, a exemplo da revista Veja que não publica em sua seção de Cartas aquelas que defendem o Senador Renan Calheiros e os que votaram pela sua absolvição, mas, apenas, aquelas que manifestam críticas iradas.
Aqueles que não se dão ao respeito não podem exigir respeito, daí as pesquisas mostrarem os baixos níveis de aprovação popular do parlamento brasileiro. A crítica do leitor é verdadeira, pois o que se tem observado são senadores que só se revelam diante da opinião pública pelos gracejos e brincadeiras inoportunos, enquanto o Congresso Nacional precisa se impor é pelo respeito e pela seriedade em virtude da relevância para a vida nacional de tudo quando deve ser discutido e deliberado.
A sociedade tem o dever de separar o joio do trigo para não continuar como massa de manobra nas mãos inescrupulosas de alguns políticos e de parcela da grande mídia brasileira.
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Reprodução, publicação e divulgação autorizadas
Há um episódio na vida de São Francisco que, apesar de distante nos séculos, não perde a atualidade, não se esgota na amplitude de seu sentido e dimensão.
É caso do lobo da cidade de Gúbio.
Evidentemente, era um lobo mau, irascível, violento, feroz. Orgulho e poderoso em sua crueldade, em sua capacidade de aterrorizar e dominar. Julgava-se mais do que era e fazia isso tão bem que toda uma pequena cidade curvava-se servil diante dele.
Ninguém sabia o que fazer, muito menos como fazer. Armadilhas e caçadores não o prendiam, venenos e flechas não o atingiam.
Chamaram Francisco, filho de Assis, peregrino das terras vizinhas e de outras mais remotas. Conhecia os lobos dos caminhos e dos esconderijos, mas preferia as pombas, as ovelhas e os burrinhos. Lembravam Jesus, o Senhor de sua vida.
E Francisco foi a Gúbio ver o lobo.
A única metodologia que conhecia realmente como eficaz era a de Jesus: sentar ao lado e conversar. A princípio, o lobo, apesar de não querer estraçalhar o santo, não gostou muito daquela história da beleza das paisagens, do céu azul e dos campos dourados. Interessou-se mais quando falou das ovelhas. Hesitou em continuar ali parado quando Francisco lhe pediu para que – nome de Deus Pai, criador de todos os seres, inclusive lobos e ovelhas - parasse com aquela carnificina desenfreada, com aquele terror insuportável.
O lobo só se rendeu quando pai Francisco, sem medo, olhou nos seus olhos; sem receio, tomou sua pata; sem preconceitos por ser ele um lobo cruel e temido, falou-lhe do que tinha no coração. E do seu coração brotou um tesouro.
Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência. Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho. Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.
Mas podem se render.
Que neste dia da festa de São Francisco de Assis, ele nos ajude a trabalhar zelosamente com a metodologia de Jesus. Sempre.
Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.
Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.
Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.
É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.
Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.
Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?
Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.
Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.
Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.
A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.
Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.
Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.
Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.
Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.
A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.
Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.
E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.
Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.
Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.
As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.
A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.
O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.
Estamos muito longe disso.
Mas você pode experimentar.
Tente!
*Antônio Alexandre é colunista do site Endividado.com.
sabe a ana toscano?
mas a doceira francesa e aquele restaurante maravilhoso, o vila borghese,voce sabe, né?
então, todos os dias, ela tem um programa na tv bandeirantes,o temperando a vida , onde ensina receitas ótimas e chiquérrimas que são servidas por lá.
outro dia, ela pediu pra gente mandar uma receita de familia, contando a sua história e eu mandei a da rosca rosa, que a vovó fazia.
pra quem ja comeu, sabe que é uma loucura mesmo.
e ai a minha receita ganhou por gostosura e amanhã vou gravar um programa, junto com ana toscano pra ensinar a rosca pra o mundo!!
não sei ainda que dia que vai pra o ar mas, claro, que vou avisar .
se quiser ja ir pegando autógrafo, passe pela feirinha no sábado, lá na frente da esaf, subindo a 23, que vou estar com os antepastos e todo brilho de uma estrela , esperando por voces.
beijos e até
tereza caniatti, a da rosca gostosa !
a rosca da vovó ...
Raquel de Queiroz (*)
Netos são como heranças, você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu...
É, como dizem os ingleses, um Ato de Deus.
Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimonio e sem as dores da maternidade, o neto é um filho apenas suposto. Trata-se, realmente, do sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo...
Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem suas alegrias, as suas compensações: todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, sentir os seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade: bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas.
São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda. E, então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis e nisso é que está a maravilha.
Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse, imediatamente, com todo aquele amor recalcado que há anos vinha se acumulando, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:
- Vó!
Seu coração estala de felicidade, como pão no forno!
(*) Rachel de Queiroz é escritora da Academia Brasileira de Letras
Denise Abreu não perde oportunidade de perder oportunidade.
A moça ganhou de mão beijada um empregão na Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Com mandato, não podia ser demitida. Por isso, deitava e rolava. Enquanto os familiares choravam a morte de 154 pessoas no avião da Gol, ela fumava charuto. Em entrevista com eles, chamou-os de burros. Pra liberar a pista de Congonhas, mentiu pra Justiça. Etc. Etc. Etc. Pressionada, jogou o boné.
Na saída, provou que a incompetência dela ia além da aviação. Atingia a língua.
Em carta dirigida ao presidente da República, escreveu: "Venho à presença de Vossa Excelência solicitar a minha renúncia ao cargo". Sérgio Spirandelli comentou: "Sendo a renúncia ato unilateral, não cabe requerê-la. Apenas comunicar a decisão de cair fora. É o que fazem deputados, senadores & cia. que detêm mandatos"
*Eu não domino o "idioma",
Quem chega la tem que... amyres