Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.
Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.
Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.
É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.
Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.
Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?
Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.
Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.
Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.
A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.
Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.
Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.
Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.
Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.
A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.
Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.
E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.
Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.
Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.
As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.
A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.
O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.
Estamos muito longe disso.
Mas você pode experimentar.
Tente!
*Antônio Alexandre é colunista do site Endividado.com.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
O suficiente para nossas necessidades. Por *Antônio Alexandre
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A Tereza Caniatti a Ana Toscano e a - rosca rosa da vovó - O SUCESSO
sabe a ana toscano?
mas a doceira francesa e aquele restaurante maravilhoso, o vila borghese,voce sabe, né?
então, todos os dias, ela tem um programa na tv bandeirantes,o temperando a vida , onde ensina receitas ótimas e chiquérrimas que são servidas por lá.
outro dia, ela pediu pra gente mandar uma receita de familia, contando a sua história e eu mandei a da rosca rosa, que a vovó fazia.
pra quem ja comeu, sabe que é uma loucura mesmo.
e ai a minha receita ganhou por gostosura e amanhã vou gravar um programa, junto com ana toscano pra ensinar a rosca pra o mundo!!
não sei ainda que dia que vai pra o ar mas, claro, que vou avisar .
se quiser ja ir pegando autógrafo, passe pela feirinha no sábado, lá na frente da esaf, subindo a 23, que vou estar com os antepastos e todo brilho de uma estrela , esperando por voces.
beijos e até
tereza caniatti, a da rosca gostosa !
a rosca da vovó ...
domingo, 16 de setembro de 2007
PRECISAMOS APENAS DE UM MINUTO DE COMPREENSÃO MÚTUA E MUNDIAL.
O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.
E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta. E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas. E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.
E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.
E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos,
Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
NOTA DE FALECIMENTO e lista de feridos: Fonte: Redação Terra, 13 de setembro de 2007.
Estimamos a rápida recuperação dos feridos.
Povo Brasileiro
Apenas 10 senadores confirmaram o voto a favor de Calheiros. Apenas um disse que se absteve da votação. Outros 23 parlamentares não abriram o voto... .
Absolvição: - Almeida Lima (PMDB-SE) - Epitácio Cafeteira (PTB-MA) - Euclydes Mello (PTB-AL) - Francisco Dornelles (PP-RJ) - Gilvam Borges (PMDB-AP) - Gim Argello (PTB-DF)
- João Tenório (PSDB-AL) - José Maranhão (PMDB-PB) - Renan Calheiros (PMDB-AL)
- Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Abstenção
- Aloizio Mercadante (PT-SP)
Estes, pelo menos, tiveram coragem de enfrentar o Povo a Nação e assumir sua participação na perpetuação destes procedimentos quem envergonham a nação.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
से SEU OBJETIVO É... li não sei onde, concordo.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Um Ato de Deus FENÔMENO DE SER AVÓ (Ô)
Raquel de Queiroz (*)
Netos são como heranças, você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu...
É, como dizem os ingleses, um Ato de Deus.
Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimonio e sem as dores da maternidade, o neto é um filho apenas suposto. Trata-se, realmente, do sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo...
Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava.
Não lhe incomoda envelhecer, é claro.
A velhice tem suas alegrias, as suas compensações: todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, sentir os seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com suas paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade: bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor.
Meu Deus, para onde foram as suas crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas.
São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda. E, então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê.
Completamente grátis e nisso é que está a maravilha.
Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse, imediatamente, com todo aquele amor recalcado que há anos vinha se acumulando, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice.
São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis. É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz:
- Vó!
Seu coração estala de felicidade, como pão no forno!
(*) Rachel de Queiroz é escritora da Academia Brasileira de Letras
Tecnológo por Px Geraldo Magela Teixeira
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Há muito se comenta a força dos cursos tecnológicos que vieram para ficar e trouxeram uma nova alternativa de graduação. Não adianta os conselhos coorporativos ameaçarem com o não-registro profissional dos egressos, pois eles se formam com os mesmos direitos daqueles que fazem a velha graduação, inclusive, em relação ao mestrado.
Não é só por força da curta duração que estão sendo procurados, mas, sobretudo, por ser uma graduação focada num mercado de trabalho cada vez mais especializado e em flutuação.
Um curso de administração de empresas na graduação tradicional é tão generalista que não emprega ninguém. O aluno fica sabendo de tudo um pouco, mas precisa recorrer a uma pós-graduação para especializar-se e disputar emprego no mercado.
Ora, vieram os tecnológicos e fatiaram o curso de administração em cursos de gestão (ambiental, comercial, de produção industrial, logística, de marketing, de recursos humanos, financeira, de turismo e hospitalar). São nove filhotes da administração, todos com boas chances de empregabilidade para os seus egressos. E o mercado está precisando exatamente disso. Temos, por exemplo, muita procura por profissionais de recursos humanos em BH (*belo horizonte) e agora começam a sair dos tecnológicos verdadeiros doutores em gestão de pessoas. O mesmo acorre nas áreas de computação e de design, entre outras.
No começo, os cursos tecnológicos eram abastecidos por um público mais maduro, aqueles que ainda não haviam feito um curso superior. Ou ainda, por aqueles, já graduados, que procuram mover-se com mais desenvoltura no mercado de trabalho em mutação ou pelos insatisfeitos com a primeira opção realizada. Percebe-se que, aos poucos, começa a mudar o perfil dos candidatos que procuram os cursos de tecnologia. Também os jovens recém-saídos do ensino médio começam a buscar esses cursos. Por enquanto, é uma acanhada procura, mas vejo nisso uma tendência, como há uma tendência de esgotamento do exército de adultos sem diploma. Claro que sempre haverá um público maduro, mas os jovens são muito intuitivos, ousados, enxergam longe e começam, não sei se, felizmente ou infelizmente, a inverter a natureza das coisas.
Na União Européia, a tendência é seguir os caminhos da França, com os primeiros anos dedicados à antiga studia generalia, que dá direito a um primeiro diploma de estudos universitários com conteúdos humanísticos e de cultura geral. Em seguida, matriculam-se em cursos da carreira escolhida e depois partem, ou não, para o mestrado e doutoramento, com uma tendência acentuada à ida direta para o doutorado. Talvez o modelo não se adapte à realidade do Brasil, onde a mão-de-obra especializada é escassa e a multidão dos desempregados é, na maioria, de baixa escolaridade. Na Europa, o desemprego atinge, em sua quase totalidade, pessoas bem qualificadas. Assim, quanto mais tarde o cidadão se forme, mais tarde irá pressionar o mercado de trabalho.
Como ficará a formação superior no Brasil? Só o futuro dirá. O que posso garantir é que será menos humanista, com menor imersão cultural, menos envolvida com valores universais. O que será uma pena.
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quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Última trapalhada (agora lesa-língua), obrigado Dad Squarissi.
Denise Abreu não perde oportunidade de perder oportunidade.
A moça ganhou de mão beijada um empregão na Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Com mandato, não podia ser demitida. Por isso, deitava e rolava. Enquanto os familiares choravam a morte de 154 pessoas no avião da Gol, ela fumava charuto. Em entrevista com eles, chamou-os de burros. Pra liberar a pista de Congonhas, mentiu pra Justiça. Etc. Etc. Etc. Pressionada, jogou o boné.
Na saída, provou que a incompetência dela ia além da aviação. Atingia a língua.
Em carta dirigida ao presidente da República, escreveu: "Venho à presença de Vossa Excelência solicitar a minha renúncia ao cargo". Sérgio Spirandelli comentou: "Sendo a renúncia ato unilateral, não cabe requerê-la. Apenas comunicar a decisão de cair fora. É o que fazem deputados, senadores & cia. que detêm mandatos"
*Eu não domino o "idioma",
Quem chega la tem que... amyres
domingo, 26 de agosto de 2007
Acordo ortográfico entre amigos: Dad Squarisi disse"...
O MEC prepara licitação pra troca dos livros didáticos.
Pais terão de substituir as obras das estantes
A farra tem preço. Quem pagará a conta?
É por essas e outras que os portugueses ficaram de fora.
Deixam como está pra ver como é que fica.
Ninguém esperava. Mas aconteceu. Em 2008 entra em vigor o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A história começou em 1990. Em dezembro, os sete países lusófonos assinaram o acerto em Lisboa. Impuseram uma condição para as mudanças entrarem em vigor: a ratificação do total de signatários.
O tempo passou. Angola e Moçambique enfrentavam guerras civis. Não estavam nem aí pra tremas e acentos. Mas o Brasil tinha pressa. O dicionário Houaiss estava em gestação. O autor mexia os pauzinhos pra promover a explosão de vendas. Se saísse com as mudanças, mandaria o Aurélio pra fogueira.
Os parceiros não tinham nada com a urgência. Deu-se um jeitinho. Em 1998, fizeram um remendozinho no texto. Em 2004, outro. Resultado: três países seriam suficientes para pôr a moda na rua. No mesmo ano, nós ratificamos as modificações. Em 2006, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe foram atrás. Brasília, Praia e São Tomé adotarão as novas regras em janeiro. Os demais ficam de fora.
O que muda?
O acordo é ortográfico. O nome não deixa dúvida. Ortografia é a parte da gramática que trata da grafia correta das palavras. Abrange o emprego das letras e das notações léxicas (acentos, til, trema, apóstrofo, cedilha e hífen). O que muda com as novas regras? Pouca coisa.
1. O alfabeto abre as portas para o k, o w e o y. De 23, passa a ter 26 letras.
2. O trema morre. Assim, em lugar de lingüiça ou freqüente, escrever-se-á linguiça e freqüente. Mas a pronúncia se conserva.
3. As paroxítonas (só elas) perderam acentos:
a. O hiato ôo vira oo. Vôo, enjôos e abençôo? Nem pensar. Doravante será voo, enjoos e abençoo.
b. O agudo dos ditongos abertos éi e ói ganha a porta da rua. Assembléia e jóia passam a grafar-se assembleia e joia.
Não comemore. A despedida deles é até logo, não adeus. As oxítonas e os monossílabos tônicos não mereceram a atenção da reforma. Manter-se-ão antigos como os
casarões de Olinda e Ouro Preto: sóis, papéis, constrói.
c. O êem vai pra terra do nunca. Em vez de eles vêem, lêem, crêem, dêem, as formas veem, leem, creem, deem pedem passagem.
d. Caem fora os acentos diferenciais (das paroxítonas, lembre-se) que escaparam da reforma de 1971 por cochilo do legislador. É o caso de pára, pólo, pélo, péla, pêlo,
pêra. Não se enquadra, aí, a forma pôde, passado do verbo poder. Nem o pôr (ele não é paroxítono).
e. Averigúe, apazigúe, argúem jogam o acento no lixo. Tornam-se averigue, apazigue, arguem.
4. O hífen conserva a fama. É castigo de Deus. Era, é e continuará caótico. Nem o Todo-Poderoso domina a manha do tracinho. Com o troca-troca, a confusão (nossa e do Senhor) permanece.
Qual é a dela?
Os defensores dos retoques alegaram causas nobres para a reforma. Segundo eles, a expulsão do pobre trema e dos acentinhos daqui e dali promoveriam milagres dignos de Cristo. Pra começo de conversa, traçaram quatro objetivos. Um: melhorar o intercâmbio cultural entre os países lusófonos. Dois: reduzir o custo da produção e tradução de livros. Três: facilitar a difusão bibliográfica e de novas tecnologias. O último: aproximar as nações de língua portuguesa.
Vale a pergunta
Será que a queda do trema e mudança de um acentinho aqui e ali têm poder de competir com Jesus? Nós chamaremos moça de rapariga e rapaz de gajo? Os portugueses chamarão comboio de trem? Nós passaremos a ler os autores africanos e eles a lerem os brasileiros? Será que os 230 milhões de pessoas que povoam Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e o recém-agregado Timor Leste invadirão a cultura uns dos outros?
Em compensação, faremos fogueira de dicionários, gramáticas & cia. letrada. O MEC prepara licitação pra troca dos livros didáticos. Pais terão de substituir as obras das estantes pra garotada estudar. A farra tem preço. Quem pagará a conta? É por essas e outras que os portugueses ficaram de fora. Deixam como está pra ver como é que fica.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
O profeta * MOURÃO FILHO escreveu no início dos anos 70:
Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso ".
**MOURÃO FILHO, Olympio. Memórias: a verdade de um revolucionário.
*Olímpio Mourão Filho chefe da 4ª Região Militar sediada em Juiz de Fora MG. nascido em Diamantina, em 1900 faleceu no Rio de Janeiro, em 1972. Participou ativamente do movimento integralista e do golpe militar de 1964.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Por Luis FernandoVeríssimo: Dialogo de um casal... para refletir
M-ULHER - Onde você vai ?
H-OMEM - Vou sair um pouco.
M - Vai de carro ?
H - Sim.
M - Tem gasolina ?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar ?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico ?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé ?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim !
H - Trago... que sabor ?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta ?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não ! Na volta... é rápido !
M - Ahhhhh !
H - Quando eu voltar eu tomo com você !
M - Mas você não gosta de manga !
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu !
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok ! Beijo... volto logo...
M - Ei !
H - O que ?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos !
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
H - Foi o que sugeri desde o começo !
M - Você está sendo irônico ?
H - Não... tô não ! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida !
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora !
H - Tá bom ! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro ?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não !
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando ?
H - Não sei... vou ver quando sair !
M - Demora não !
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei !
H - Que foi agora ?
M - Nossa !!! Que grosso ! Vai embora !
H - Calma... estou tentando sair e não consigo !
M - Porque quer ir sozinhoVai encontrar alguém ?
H - O que quer dizer ?
M - Nada... nada não !
H - Vem cá... acha que estou te traindo ?
M - Não... claro que não... mas sabe como é ?
H - Como é o quê ?
M - Homens !
H - Generalizando ou falando de mim ?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso !
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei !
H - Que foi, cacete ?
M - Leva o celular, estúpido !
H - Prá quê ? Prá você ficar me ligando ?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso !
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te mo !
M - Eu também !
M - Posso futricar no seu celular ?
H - Prá quê ?
M - Sei lá! Joguinho !
H - Você quer meu celular prá jogar ?
M - É!!!!!!!!
H - Tem certeza ?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos !
M - Não sei mexer naquela lata velha !
H - Lata velha ? Comprei pra gente mês passado !
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É ?
H - É.
M - Então onde está ?
H - O quê ?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como !?
M - Nada ! Esquece !
H - Tá nervosa ?
M - Não. tô não...
H - Então vou !
M - Ei !
H - Que ééééééé ?
M - Não quero mais sorvete não !
H - Ah é ?
M - É !
H - Então eu também não vou sair mais não !
M - Ah é ?
H - É.
M - Oba ! Vai ficar comigo ?
H - Não vou não... cansei... vou dormir !
M - Prefere dormir do que ficar comigo ?
H - Não... vou dormir, só isso !
M - Está nervoso ?
H - Claro, porra !!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer ?
(Luis Fernando Veríssimo)
domingo, 12 de agosto de 2007
Crime de lesa-língua".
Blásio D. Hildebrand, gaúcho de Canoas, DIZ com muita propriedade:
— "Crime de lesa-língua". A propósito, ele escreveu:
"Eu também cansei de ouvir tantas barbaridades introduzidas em nossa língua.
Elas ferem o ouvido. O pior é que são ditas pelos locutores de rádio e televisão, pelos repórteres e entrevistados de todas as categorias sociais. Estão mudando o sentido das palavras e colaboram até para divulgar erros que, aos poucos, caem na boca do povo. Isso também é crime de lesa-língua.
*Digo eu: cada dia um introdução, * pista de pouso querem que seja "equipamento"; Seria bom pois cada comandante levaria a sua propria pista, longa, sequinha e com uma pistinha lateral de grama bem macia... , juntinho com as galonas... para, que se por um acaso ... .
*Digo eu: há dias noticiaram que um europeu demorou dois meses para CRUZAR o rio amazonas, não me lembro bem. Fiquei pensando: será que o primeiro premio seria para o mais lento nadador do mundo? Não era não, o homem realmente PERCORREU o rio amazonas nadando, desde as nascentes até a foz... (ou será "pernadou").
**em tempo: não escrevo bem, mas sentido é sentido...
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Irmãos..., é assim: "você divide roupa, pai, mãe, lugar na mesa, no carro e de repente, cresce e fica tão longe deles."
Diz Tereza:::
só vou contar porque é a segunda vez, e dai, já tô ficando preocupada.
acredita que, sentei no carro da ane, ela guiando, o espelho retrovisor tava tortinho, na hora que eu me vi, pensei: nossa, a cara da cecília.
cecilia, pra quem não sabe é minha irmã , muito mais velha, que tinha especialidade em fazer coisas estranhas... e que agora, já to achando que isso é de família.
a pessoa não se reconhecer no espelho, pra você, não parece o fundo do poço??
a primeira vez, muito mais chique, tava em napoli, e entrando num restaurante, à noite, luz de velas... tá que você não poderia adivinhar que tinha um espelho de todo tamanho na entrada , né?
foi ver e falar: todo mundo a cara da cecília.
achei assim... a população toda.
e era euzinha. outra vez.
que será isso, meu deus?
não tô lembrando do nome do cara....
mas, também esta coisa de irmão é engraçada, porque você dorme anos com a criatura, divide roupa, pai, mãe, lugar na mesa, no carro e de repente, cresce e fica tão longe deles.
ai, fica doida mesmo, né?
é isso . saudades de você , maninha.
se quiser vir passar uns dias aqui , to achando melhor vir logo, que a tendência é piorar. de sábado , tô lá na feirinha , na frente da esaf. agora com água e luz, ( é tu-do!!) já tô levando uns pratos congelados. tem também tortas, aquela salgada da vovó, tem cuscus paulista, que meu! é bom demais.
e tem brigadeiro de colher. que eu acho um mimo.
beijos , to esperando vocês por lá, e principalmente você , ci, que isso não pode ser caduquice precoce, de repente , é só saudades de você, maninha.
espero vocês, mas que tá ficando estranho, tá.
tereza caniatti, a doida !
ENTENDERAM?! . em mineirez: suntei, suntei e numsei si sitá ô si nuntá ... aluada.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
A resposta de cada um. Vai chover?
e entendido faz-nos ver que uma resposta objetiva e firme não deixa duvidas. As respostas mostram as entranhas do sabatinado, sua capacidade, conhecimentos, saberes e, se a tem, sua erudição.
RESPOSTA DE CADA UM * ?Vai chover?
Disse Ermírio:
Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa", então a sua área é Marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade", você é da área de Engenharia. O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende", você nasceu para Recursos Humanos. Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
e você responder "ah, a meteorologia diz que não", você é da área de Contabilidade. O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
- Agora, se você responder "não sei", há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa. de cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa. por quê?
Eu sinceramente "não sei". mas estou aberto para conversarmos sobre isso. um abraço.
Antonio Ermírio de Moraes - Revista Exame
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Contaminação em alta, sem antídoto, só termina quando acaba.
Petistas e membros da base presidem 6 das 10 agências reguladoras
Seis das dez agências reguladoras do governo federal são presididas por filiados ao PT ou PC do B, partido da base aliada, informa nesta terça-feira reportagem da Folha.
Segundo levantamento feito pela Folha, outros nove diretores também declararam ser ou ter sido filiado a algum partido --PT, PMDB e DEM.
Crônica da semana: loirinha
Vamos lá...
ah não !
um já tava bom.
agora, fora o chefão, ainda uma ministra junto? deve ter nomeado a companheira, só pra falar merda junto com ele. só pode.
mas, eu não dou conta. não, ninguém dá conta.
a loira, acho que no esticar a pele ao extremo, deve ter puxado alguma coisa lá dentro, que deu de ficar mais boba do que já era. tô falando da martoca, a suplicy. que com a proximidade maior com o lula, parece ter desenvolvido na criatura a mesma mania.
que coisa mais feia, uma ministra do turismo , dizer pra uma atleta da patinação, a eliete, primeiro se ela não era a mãe da daiane dos santos, sendo que uma tem 22 e a "mãe" 24, depois, pra piorar, se justificar dizendo que é porque as duas são "moreninhas".
moreninhas??
lasca uma affonso arinos nela, pra ficar esperta.
que mulher besta é essa, meu!
deve ser falta de tango. saudosaaaa....
como pode se admitir uma cena dessas, neste nosso torrão, tão amado, feito duma miscigenação reconhecida, de vir uma loira burra e falar um desatino desses?
o tempo que ela teria pra parabenizar a menina, não , aproveitou pra se superar.
e o pior ,é que amanhã ou depois, eles mandam outra pérola mais grave e quando você pensa que já ouviu tudo na vida, chegam eles, e agora de turma, pra deixar a gente com cara de besta.
e ai ? que nós vamos fazer , hein?
ficar parados, ouvindo desatinos, comendo desatinos, viajando em "desatinos", vivendo isso?
o mais triste é que quando você pergunta, ninguém votou na criatura.
eu votei. juro.
votei contra o serra. contra a petulância, a arrogância. mas me ferrei. e por isso mesmo, me sinto na obrigação de corrigir esta falha de caráter que me deu há alguns anos.
ou bem troca essa gente, ou bem me façam surda.
até porque , agora mesmo, o lula explicou direitinho: somos perfeitos, temos duas orelha , uma pra ouvir aplausos outra pra ouvir váia.
agora entendi.
quem tiver uma boa idéia do que dá pra gente fazer, apareça sábado, lá na feira do produtor, na frente da esaf.
vou estar por lá, doidinha pra te ouvir
beijos (TDC)
sexta-feira, 20 de julho de 2007
DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou DA sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"A amizade é um amor que nunca morre."
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Profissão: saber viver (por Marco Roza)
A melhor profissão do mundo é estar vivo. A ponto de nenhum morto discordar desta nossa afirmação. Mas tem gente entre nós, vivos da silva, que se apresenta morto para a vida. Se fixa com tanta intensidade em idéias, funções e status que perde oportunidades imensas em captar a dinâmica da vida.
Porque não basta estar vivo. É importante adotar como profissão saber viver. Quem descobre esse lado e o pratica foge dos rótulos, evita os elogios falsos, acredita em surpresas a qualquer momento. E aprende, claro, aproveitá-las.
Ao aprender a viver plenamente, a gente capta nuances de nós mesmos, antes enterradas em disciplinas corporativas ou em rituais de relacionamento profissional. Saca, de repente, que o cartão de visita não precisa ter a função escrita para nos fazer melhor que o outro (ou outra) que o recebe. Que o carro que nos carrega para baixo e para cima é tão bom quanto o último modelo do ano, de uma marca estrangeira.
Livres dos ruídos sociais, podemos olhar e ver o mundo na sua transparência. E identificar as pessoas, os homens, as mulheres, as meninas e os meninos, como os elos legítimos que nos vincularão a novas tarefas enquanto aguardamos o dia da nossa morte. Amém.
Sem profissão definida, tudo somos e seremos. Temos a nosso favor algumas décadas pela frente. Que nos brindarão com uma infinidade de encontros, de novos rostos e sonhos de pessoas ansiosas para se tornarem tão felizes quanto nós.
Até que com o tempo valorizaremos a principal moeda: saber viver. E a usaremos de maneira abundante. Onde chegarmos, construiremos equipes cheias de esperança. Um sentimento gostoso, dos que esperam o dia seguinte para provar para eles mesmos e para o mundo inteiro que a grande sustentação da esperança é viver.
E como conseguimos, de um jeito ou de outro, escapar dos rótulos, vamos ocupar o tempo que nos resta em ajustar cenários emocionais, a confiar mais nas pessoas, a sorrir até mesmo para piada fraca.
Nos tornaremos, então, profissionais diferentes. Cheios de energia e confiança. Porque teremos a certeza que saber viver nos colocará numa roda-viva que não se esgotará nunca. Nem mesmo na eventualidade de mudarmos nosso endereço para os cemitérios. Por que? Porque ao se profissionalizar em saber viver, você virará o sal da terra. E sua alegria contagiará as gerações futuras, que terão na sua história de vida um exemplo a seguir, muito superior à função que agora você tem na carteira de trabalho, na placa em cima da sua mesa ou no título no seu cartão de visita.
Marco Roza é jornalista. Diretor da MDM - Marco Direto Marketing. Pode ser encontrado no 0800-11-1239 ou através de seu blog Os hábitos intangíveis do Consumidor Popular.
sexta-feira, 29 de junho de 2007
"SOMOS UM RASCUNHO SEM ARTE FINAL"
Os tempos modernos mostram situações em que o ser humano se vê cercado de muito sofrimento, presa fácil de terapias, remédios, igrejas, seitas e filosofias, mas sem conseguir entender porque sofre. Na realidade, o egoísmo, o mais antigo e natural defeito humano, é a origem de todo sofrimento. Na maioria das vezes é o nosso ego que sofre, pelas frustrações das expectativas, pelo desejo de vingança, pela incapacidade de aceitação do outro como ele é, em não se aceitar como um rascunho, sem arte final. Que Deus derrame sobre você Ir.´.cunhada, sobrinho muita luz, paz, amor e saúde. Um fraterno abraço. ALMIR LEITE - Nova Iguaçu RJ-