A segunda pergunta. Conseguimos fazer alguem feliz, ou sentir-se feliz?
quarta-feira, 26 de março de 2008
De tempos em tempos, para avaliar nossa caminhada, devemos fazer, à nos mesmos, duas perguntas.
A segunda pergunta. Conseguimos fazer alguem feliz, ou sentir-se feliz?
De dengues e dengues. Ambas nasceram na Espanha, da primeira nasceu o ‘dengoso’, da segunda a ‘confusão’ dos manda-chuvas …
Há dengues e dengues. Ambas nasceram na Espanha. Mas não se conhecem nem de vista. Uma dá nome ao jeito manhoso de ser. Cheia de ardis, a criatura faz trejeitos, abusa de muxoxos, levanta e abaixa os olhos com fingida timidez. Se a sedução não rende os frutos desejados, recorre a outras armas. Choro, birra e mau humor figuram no longo rol de manipulações.
Outra dengue joga em time menos charmoso. Trata-se de doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os picados pelo inseto pagam os pecados mais íntimos. Têm febre alta, cansaço sem fim, mal-estar geral. Pior: sentem tantas dores nos quadris que só conseguem andar se requebrando. É como se tivessem sido atacados pela primeira dengue. E ficado dengoooooooooooooooosos.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Liminar obtida na justiça permitiu cenas insólitas, com direito a motoristas bebendo cerveja perto de policiais rodoviários.
quinta-feira, 13 de março de 2008
A Tereza Caniatti o Rode Stward e: * " tinha um fiozinho de luz no caminho, no caminho tinha um fiozinho de luz, desencapado e energizado ... .
pois é, tava assim .
do nada!!
caidinha, sem canto ... coloquei o rod stward pra aumentar minha depressão. e tô que lavo o chão , cheiinho de barro, folhas mortas.... e tinha um fiozinho da luz no meio do caminho... fui lá ,com o pezinho mesmo.... molhadinho, do jeitinho que eu tava , empurrei o fio.
não ! tomei um tranco!!
rapaz ,voce passa a ver a vida por outro ângulo.
não sei se é porque voce chega a virar os olhos pra cima... sei não .
só sei que os tais 220 entram no cê, e saem, numa velocidade que voce nem registra.
também já dei um bico no tal do rod stward , botei um sambão, fiquei assim... elétrica o dia todo.
ôh dia que rendeu.
agora só tô com medo de viciar. sabe como? no fundo até gostei.
santo remédio .
até ovo de páscoa fiz com ane.
aproveita e vai no sábado lá na feirinha , pra me ver . tô me achando meio "iluminada".
vai que apaga este trem né ?
tô lá , na feirinha , até meio dia, na frente da esaf ,com antepastos pra seu almoço de páscoa e ovos maravilhosos.
beijos eletrizantes
domingo, 9 de março de 2008
E AGORA, Houaiss?! José Gomes Pimenta tem olhos pra ver e memória pra reter. -Dad Squarissi
- Outro dia, descobriu o inimaginável. O Houaiss lhe jogou as certezas ao rés do chão. Falhou.
Na pág. 81, ao tratar do verbo adequar, diz: "conjugável nas formas arrizotônicas, é defectivo no presente do indicativo e do subjuntivo e no imperativo afirmativo e negativo (só 1ª e 2ª pessoas do plural)".
Na pág. 1.252, no verbete estereótipo, dá o golpe de misericórdia: "algo que se adequa a um padrão fixo ou geral".
– Que incoerência!, exclamou o professor Pimenta. O paizão ensina uma coisa, mas pratica outra. Joga no time do faça o que eu digo, não o que faço.
Como é que pode? Verbo traiçoeiro. Eta verbo complicado!
Advogados, jornalistas, políticos, estudantes, todos tropeçam nele. Ninguém escapa. Nem o Aurélio.
Na primeira edição do dicionário, o mestre trombou na conjugação do danadinho. Mas, sabido, corrigiu a bobeira na segunda.
- Explica-se a confusão:
O adequar é daqueles verbos pra lá de especiais. Sovina, só se conjuga nas formas arrizotônicas. Em bom português, nas formas em que a vogal tônica cai depois do qu.
Eis algumas: o pretérito perfeito (adeqüei, adequaste, adequou, adequamos, adequastes, adequaram); o imperfeito (adequava, adequavas, adequava, adequávamos, adequáveis, adequavam); os futuros do presente e do pretérito (adequarei, adequarás, adequará; adequaria, adequarias).
ALEMÃES, UMA GENTE MUITO ESQUISITA. Queixas e considerações de um turista 'tupiniquim'.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
DIANTE DESTA PROFUSÃO DE DESCOBERTAS, ACHO MAIS SEGURO NÃO MUDAR DE HÁBITOS.
Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esófago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde.
Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos ! Viagens aéreas não me incham as pernas, incham-me o cérebro, volto cheio de idéias!
Brigar, me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago!
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano...
E telejornais… Os médicos deveriam proibir… como doem.
Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna!
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor prá saúde do que pipoca.
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada !
Luís Fernando Veríssimo
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
QUATRO LOUCURAS COMETIDAS EM BUSCA DA FELICIDADE... - Psiquiatra Roberto Shinyashiki -
Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus!!!???.
A sociedade quer definir o que é certo!!!???.
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais...
Segunda loucura:
- Você tem de estar feliz todos os dias...
Terceira loucura:
-Você tem que comprar tudo o que puder. Consumismo absurdo
Quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas...
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
- *no leito, com a proximudade da morte -
Quando era recém-formado em S.Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
"Doutor, não me deixe morrer.
Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada.
Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações... mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
Psiquiatra Roberto Shinyashiki
sábado, 15 de dezembro de 2007
BELO HORIZONTE 110 ANOS. Te amo muiiito...
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
O Perú poliglota, a Tereza Caniatti, Bush, o Lobo Guará, a Moeda Guará, os Quilombolas;
- até, se quiser e tiver, leve seu perú, que vou puxar assunto em italiano
com ele. quem sabe né?
fiquei tão emocionada com a cena do bush conversando com o seu perú। nossa, que coisa mais linda!
e que esperto, né? o perú.
entendia tudo em inglês. fiquei besta.
tá que com a proximidade do dia de ação de graças, o cara tá vendo que vai ser poupado , se precisar, fala até russo!
mas ainda assim achei o diálogo comovente.
esse bush .....logo ele que mata gente de rodo, tem esta preocupação de todo ano livrar a cara de um perú...e aquele ... não sei, ali tinha.
tô até pra ver se eu dou um jeito de descobrir se ele, o perú, já tem conhecimento do guará . é, porque os dois nasceram no mesmo dia.
o perú , de novo, mas o guará...que coisa mais incrível né? essa moeda promete.
o banco central já foi avisado ? e o troco ? como chama?
se os quilombolas forem espertos, não ficarão presos em alcântara e vão dar uma esticadela até lá no rio, ali , com os outros descendentes , e vão pedir pra os caras serem os padrinhos financeiros, o lastro, do guará. sabe como ? só pra esquentar o dinheiro. o guará!
ai, bicho, não tinha dólar nem peru que encarava esta moedona.
é , o mundo tá pra acabar .
mas antes , dê um pulinho lá na feira.
neste sábado a gente começa colocar coisinhas de natal. é panettone enfeitado, é paninho, é caixinha , é biscoito confeitado pra por na árvore, é tudo que você quiser pra enfeitar sua festa. um mimo.
ali subindo a 23 do lago sul, na frente da esaf.
pode ser com dolar, real ou guará , tanto faz.
até , se quiser e tiver, leve seu perú, que vou puxar assunto em italiano com ele. quem sabe né?
até lá.
beijos
tereza caniatti
.
domingo, 18 de novembro de 2007
TODOS OS DIAS OU MINUTOS EM QUE NÃO SE PENSA, É TEMPO PERDIDO, VIDA MORTA. -por: González Pecotche -
Possivelmente, em muitos escassos minutos detiveram-se a pensar que existiam, que sua vida devia ter alguma relação com sua existência; se detivessem a examinar todos os momentos de sua vida, poderiam ter chegado à conclusão de que com mais conhecimento, mais aproveitamento tivessem feito dela, chegariam a duplica-la, triplica-la e até a centuplicá-la.
O que pensa vive intensamente a vida; ao contrário; o que não pensa, deixa correr os dias; que vão sendo absorvidos pelo tempo, deles ninguém se recorda, nem sequer o vizinho.
Porém aquele que pensa, aquele que faz conhecer sus pensamento, que se move, que reflete vitalidade sobre a dos demais, não somente vive com intensidade a vida, senão que dilata o tempo, faz um dia o que outros não fazem em anos.
Todos os dias ou minutos em que não se pensa, é tempo perdido, vida morta.
Todo tempo que se aproveita pensando é tempo de vida, vida que se renova; e na qual não só se vive com intensidade os momentos presentes e futuros, mas revivem-se também os passados e se está em contato constante com todas as imagens que devem ser familiares; - todas elas devem constituir uma espécie de conselheiro - pára as futuras atuações, são imagens, muitas delas recolhidas na experiência, outras no estudo e outras na meditação.
O Criador estendeu a vida dos homens mais além da que vivem outras espécies. Será que a tenha estendido para que não se pensasse em nada?
De modo que é necessário observar o valor que tem para a vida o pensar sempre, sem chegar nunca ao cansaço.
Não se deve ser excessivo e, para evita-lo, há de recorrer-se ao controle individual, à razão que advertirá ao ser o menor sinal de cansaço, a fim de que repouse, faça uma dieta mental e continue depois suas profundas meditações, sensatas, cheias de vida, de lógica, de verdade.
Não pensar em coisas triviais, em coisas que possam abalar o ânimo; nem levar os pensamentos que se tem na própria mente a que se juntem a outros, de malviver.
Refiro-me àqueles que conduzem ao malpensar e que, mais tarde, levem inconscientemente a sua mente porque lhes agradou sua companhia ou porque os viu talvez alegres.
-Eis aí como se produzem os contágios mentais, juntando-se primeiro os pensamentos e depois os homens ante a repetição dos fatos.
(Da coletânea da Revista Logosofia – Tomo III – González Pecotche)
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
O Lápis e o apontador da Tereza, em: ‘a nação dos ‘língua-presa’.
paulo coelho, o escritor das massas ficou tão " equixitado" com marta suplicy envermelhadíssssima, que quando foi falar, nem sei o porquê falaria de futebol, aliás nem sei o porquê tava lá, fez um comentário dum grau de idiotice, de envergonhar qualquer um. alguma coisa do tipo ... discutimos cinco horas sobre futebol e não de sexo... por ai.
também tava o romário, o lula e mais uma ruma de gente .
enfim, receber a copa aqui no brasil, pelo menos, por enquanto, tá um fiasco.
num tava acreditando no teatro de besterol que eu tava vendo.
aliás, eu e o joseph blatter.
a cara do coitado ouvindo aquele povo falando tudo de língua presa.
é capaz do mundo achar que todos nós brasileiros falamos daquele jeito.
sim, porque o nosso presidente tem todas as qualidades do mundo: fala errado, de língua presa e merda!! quem merece??
o grande discurso dele, a historinha que ele contou, com aquela entonação medíocre que ensinaram pra errar menos, não deu certo. tava errado o conteúdo. naquela vez, o cara errou o pênalti.
caraca, meu! nem isso ele acerta??
se já dava vergonha em pequenos grupos, desta vez eles capricharam.
não, de verdade mesmo, quem representava você, naquela quadrilha que foi pra suiça??
de que povo brasileiro, eles tavam falando?
agora vai começar outra disputa, muito mais séria, a dos estados pra sediar a copa. é porque o resto tá tudo bem, né?
tem emprego sobrando, segurança, a saúde tá controlada, pronto. agora é resolver coisas de futebol.
há uns anos atrás, coisa pouca, a isso se dava o nome de pão e circo. agora, não sei não.
o lula, por duas vezes, começou uma frase de efeito dizendo que ele ," enquanto presidente..."
ah...! eu dava tudo pra saber que horas ele vira lápis, que assim a gente ia apontando, apontando até virar toco, e então " a gente perdia ele!!"
oh país pobre!!
paciência... falando em pobreza, vou estar lá na feirinha no sábado, com coisas gostosíssimas. lá bem na frente da esaf, subindo a 23.
se quiserem me ver , enquanto feirante, é só ir lá.
espero vocês.
beijos tereza caniatti
domingo, 21 de outubro de 2007
Homenagem aos Médicos, Numa bem Humorada Homilia de Frei Yves
Homilia de Frei Yves Terral na casa do Dr. José Osório Lira, Porto, Portugal, por ocasião da formatura do Dr. Osório Neto
Por ocasião da formatura de um médico, na casa de sua família, Fr. Ivo pronunciou a homilia que publicamos como homenagem ao dia dos médicos.
Maravilha-se Deus, certo dia, ao observar seus filhos enquanto criavam um instrumento novo. Em sua paciente onisciência, divertia-se também, porque sabia que lhe dariam um nome estranho: estetoscópio.
De início era meio grande e de madeira, e o médico precisava aproximar-se muito de seu paciente, dobrar as costas, curvar-se. Para dizer a verdade, Deus gostava dele, pois via a si mesmo, curvado sobre os seres que criara, escutando-lhes a alma, as dores. E depois, era bom ouvir o coração pulsando, num ritmo constante, como o suceder das horas e das estações. E era tão bom interpretar as batidas: muitas vezes elas vinham acompanhadas de um nome amado, de uma declaração de amor. Que interessante é ser Deus e conhecer todos os segredos do coração humano!
Depois, é verdade, até mais higiênico, mas esfriou. Deus não gostou muito: o primeiro contato era gélido, alguns médicos nem se preocupavam em esquentar um pouco e as crianças olhavam aquilo com certa desconfiança. Deus preferia a opinião das crianças sempre.
Mas admirava muito os cientistas. Às vezes (e isso era contra os seus princípios de Pai), até segredava-lhes algumas coisas, enquanto debruçavam-se sobre os microscópios, pois Deus via tudo a olho nu e eles precisavam de muitas máquinas - e de muita paciência, de muita coragem.
Por isso Deus gostava dos médicos, porque eles cuidavam daqueles que Ele criara. Ainda bem, porque o pessoal, às vezes, abusava e se descuidava, e lá vinha o estetoscópio de novo.
E depois resolveram abrir o peito e mexer no coração como um motor do qual se trocam as velas, as válvulas, o carburador, a ignição.
E Deus ficou surpreso. Um pouco assustado, é bem verdade, mas admirado. Até onde aqueles inventores de estetoscópio haviam chegado! Ficou orgulhoso. Uma só coisa o inquietava: era o som das batidas do coração. Será que além dos extrasístoles, das desritmías e dos sopros, os médicos saberiam ouvir o ritmo dos sentidos, o pulsar das profundas dores e dos apaixonados amores, o sopro divino a mover-lhe a vida?
Pensou Deus em tudo aquilo e seu pensamento vagueou veloz pelos hospitais, pelas filas dos aflitos, pelos consultórios, pelas U.T.Is, pelas salas de cirurgias. Verificou todos os instrumentos. E viu que tudo estava bom! Por via das dúvidas, chamou o Espírito Santo, para ficar sempre ao lado dos médicos, para inspirar-lhes a boa decisão, o bom gosto, o bom conselho. Por via das dúvidas, chamou também Nossa Senhora, para ficar ao lado dos doentes para ajudá-los a ter paciência e coragem, consigo e com os médicos.
DAD SQUARISI, Padre Antônio Vieira, Gonçalves Dias, minha terra , palmeiras e o - majestoso “Sabiá".
"O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem.
E tão alto que tenham muito que entender os que sabe; "
Disse Dad Squarissi no caderno EM do Jornal O Estado de Minas.
Dicas de redação
Você quer brilhar no vestibular? Vai disputar uma vaga em concurso pra lá de concorrido? Sonha sentar-se na cadeira do chefe? Acredite. A redação faz a diferença. Um texto elegante, capaz de veicular com clareza e simplicidade a mensagem que a gente quer transmitir, não é dom divino. É técnica. Trata-se de conquista pessoal, exercício diário de desapego e humildade. Ao escrever, lembre-se das dicas do estilo eficiente.
Uma
Seja natural: fique à vontade. Imagine que o leitor esteja à sua frente. Converse com ele. Não fale difícil. Espaceje suas frases com pausas. Confira ao texto um toque humano. Você está escrevendo para as pessoas.
Duas
Vá direto ao assunto: não enrole. Comece pelo mais importante. E comece bem, com uma frase atraente, que lhe desperte o interesse e o estimule a prosseguir a leitura. No final, dê-lhe o prêmio – um fecho de ouro, como inesquecível sobremesa a coroar um lauto almoço.
Três
Use frases curtas: a pessoa só consegue dominar determinado número de palavras antes que os olhos peçam uma pausa. A frase muito longa dá trabalho, confunde. Por isso, use sentenças de, no máximo, uma linha e meia. Lembre-se: uma frase longa nada mais é do que duas curtas.
Quatro
Prefira palavras breves e simples: vocábulos longos e pomposos funcionam como cortina de fumaça entre você e o leitor. Seja simples. Entre duas palavras, prefira a mais curta. Entre duas curtas, a mais simples. Em vez de falecer, escreva morrer; em lugar de somente, só; de matrimônio, casamento; de féretro, caixão; de morosidade, lentidão.
Cinco
Ponha as sentenças na forma positiva: diga o que é, não o que não é. Quer exemplos? Não ser honesto é ser desonesto; não lembrar é esquecer; não dar atenção é ignorar; não comparecer é faltar; não pagar em dia é atrasar o pagamento.
Seis
Opte pela voz ativa: ela é mais direta, vigorosa e concisa que a passiva (a passiva, como o nome diz, parece sem força, desmaiada). Prefira um raio provocou o blecaute a o blecaute foi provocado por um raio.
Sete
Abuse de substantivos e verbos: escreva com a convicção de que no idioma só existem essas duas classes de palavras. As demais — sobretudo adjetivos e advérbios — devem ser usadas com a sovinice do Tio Patinhas. Na dúvida, deixe-os pra lá: (Normalmente) ao redigir textos (informativos), use substantivos (fortes) e verbos (expressivos).
Oito
Seja conciso: não diga nem mais nem menos do que você precisa dizer. Cultivar a economia verbal sem prejuízo da completa e eficaz expressão do pensamento tem dupla vantagem. Uma: respeita a paciência do leitor. A outra: poupa tempo e espaço.
Nove
Dê clareza às citações: dificultar a compreensão do texto é pôr uma pedra no caminho do leitor. Pra quê? Facilite-lhe a vida. Nas declarações longas, não o deixe ansioso. Identifique o autor imediatamente — antes da citação ou depois da primeira frase.
Veuillot ensina: "É preciso escrever com a convicção de que só há duas palavras no idioma — o substantivo e o verbo. Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras".
Ou: "É preciso escrever com a convicção de que só existem duas palavras no idioma: o substantivo e o verbo", ensina Veuillot. "Ponhamo-nos em guarda contra as outras palavras."
Dez
Escolha termos específicos: há palavras mais precisas do que outras. Gato siamês é mais singular do que simplesmente gato; homem, mais do que animal; laranjeira, mais do que árvore; árvore, mais do que planta ou vegetal.
Escrever "foi um período difícil" constitui uma vagueza. "Estive desempregado durante três meses" dá o recado.
Não foi por acidente que Gonçalves Dias compôs: "Minha terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá". Se tivesse dito "Minha terra tem árvores / onde canta o pássaro", seus versos estariam mortos e enterrados. Sem direito a missa.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
BONECAS DE CROCHÊ, um homem e uma mulher
Um homem e uma mulher estavam casados há mais de 60 anos, tinham compartilhado tudo, um com o outro. Tinham conversado sobre tudo. Não tinham segredos, entre eles; Afora uma caixa de sapatos que a mulher guardava, em cima de um armário, e que havia pedido ao marido que nunca abrisse, nem perguntasse sobre seu conteúdo.
Assim por todos aqueles anos ele nunca questionou sobre o que estaria naquela caixa de sapatos.
Um dia ela ficou muito doente. O médico, afirmou que ela não sobreviveria. Ele então tirou a caixa de cima do armário e a levou para perto da cama da mulher.
Ele abriu a caixa, no seu interior, viu duas bonecas de crochê e um pacote de dinheiro, com mais de 50.000 dolares.
Perguntou a ela o que aquilo significava.
Ele ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava, "somente duas bonecas, então, ela ficou com raiva de mim somente duas vezes, nestes anos de vida e amor."
Querida, ele falou, você me explicou sobre as bonecas mas e esse dinheiro todo de onde veio?
Ah, ela disse "esse é o dinheiro que eu ganhei com a venda das bonecas."
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
A racionalidade vem à luz - recebi do Senador Almeida Lima
do Senador Almeida Lima, com o titulo: A racionalidade vem à luz.
07 de Outubro de 2007 Indique um amigo para receber este boletim
Artigo
A racionalidade vem à luz
No último dia 4, o Jornal do Comércio que circula no Rio de Janeiro, publicou uma carta do leitor Vicente Limongi Netto, de Brasília – DF, cujo teor, na íntegra, é o seguinte: “Discordância no Senado - Quem tem medo de Almeida Lima? Por que vassalos da mídia temem as verdades do senador sergipano que tem a coragem, a isenção, a dignidade e a competência de defender Renan Calheiros das patadas e dos coices dos histéricos derrotados nas urnas? Perderam os dois primeiros turnos para Lula, perderam o 3º com a absolvição de Renan, no plenário e, agora, querem ir para o 4º turno. Almeida Lima tem razão: um grupelho de senadores irados é que contribui, exaustivamente, com gracejos infames e brincadeiras torpes, cretinas e inoportunas, para colocar o Senado na berlinda, no foco dos desavisados e dos inocentes inúteis, diria Olavo de Carvalho. Na linha dos levianos, sempre prontos para denegrir a instituição Senado, graças à farta munição fornecida pelos próprios senadores. Surrealismo puro… Almeida Lima também retrucou senadores que insistem em desqualificá-lo. Disse, com a segurança dos que nada temem, que não se julga melhor do que seus detratores, mas acentuou: raros, raríssimos, são aqueles intelectualmente qualificados para discutir assuntos jurídicos com ele. Já a parte da tropa de senadores que disputa o troféu de frases feitas, geralmente infames e piegas, não esconde que morre de medo dos e-mails mandados por vermes escondidos em pseudônimos. Pobres diabos. É o fim. Políticos experientes com medo da internet. Conheço muitos senadores que também recebem e-mails cobrando segurança pública, hospitais, escolas, infra-estrutura para suas cidades, remédios para idosos. Estes sim, são brasileiros da legítima opinião pública. É para eles que senadores palanqueiros devem dedicar seus esforços e ações. Acordem. Há tempo.”
De parabéns o leitor pela consciência cidadã. De parabéns, também, o Jornal do Comércio por contribuir para furar o cerco estabelecido pela grande mídia, a exemplo da revista Veja que não publica em sua seção de Cartas aquelas que defendem o Senador Renan Calheiros e os que votaram pela sua absolvição, mas, apenas, aquelas que manifestam críticas iradas.
Aqueles que não se dão ao respeito não podem exigir respeito, daí as pesquisas mostrarem os baixos níveis de aprovação popular do parlamento brasileiro. A crítica do leitor é verdadeira, pois o que se tem observado são senadores que só se revelam diante da opinião pública pelos gracejos e brincadeiras inoportunos, enquanto o Congresso Nacional precisa se impor é pelo respeito e pela seriedade em virtude da relevância para a vida nacional de tudo quando deve ser discutido e deliberado.
A sociedade tem o dever de separar o joio do trigo para não continuar como massa de manobra nas mãos inescrupulosas de alguns políticos e de parcela da grande mídia brasileira.
LEIA TODOS OS ARTIGOS DO SENADOR ALMEIDA LIMA
Reprodução, publicação e divulgação autorizadas
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
A lenda do lobo da cidade de Gúbio
Há um episódio na vida de São Francisco que, apesar de distante nos séculos, não perde a atualidade, não se esgota na amplitude de seu sentido e dimensão.
É caso do lobo da cidade de Gúbio.
Evidentemente, era um lobo mau, irascível, violento, feroz. Orgulho e poderoso em sua crueldade, em sua capacidade de aterrorizar e dominar. Julgava-se mais do que era e fazia isso tão bem que toda uma pequena cidade curvava-se servil diante dele.
Ninguém sabia o que fazer, muito menos como fazer. Armadilhas e caçadores não o prendiam, venenos e flechas não o atingiam.
Chamaram Francisco, filho de Assis, peregrino das terras vizinhas e de outras mais remotas. Conhecia os lobos dos caminhos e dos esconderijos, mas preferia as pombas, as ovelhas e os burrinhos. Lembravam Jesus, o Senhor de sua vida.
E Francisco foi a Gúbio ver o lobo.
A única metodologia que conhecia realmente como eficaz era a de Jesus: sentar ao lado e conversar. A princípio, o lobo, apesar de não querer estraçalhar o santo, não gostou muito daquela história da beleza das paisagens, do céu azul e dos campos dourados. Interessou-se mais quando falou das ovelhas. Hesitou em continuar ali parado quando Francisco lhe pediu para que – nome de Deus Pai, criador de todos os seres, inclusive lobos e ovelhas - parasse com aquela carnificina desenfreada, com aquele terror insuportável.
O lobo só se rendeu quando pai Francisco, sem medo, olhou nos seus olhos; sem receio, tomou sua pata; sem preconceitos por ser ele um lobo cruel e temido, falou-lhe do que tinha no coração. E do seu coração brotou um tesouro.
Os lobos continuam soltos: fazem tocas sombrias na mentira, no orgulho, na inveja, na corrupção, na maledicência. Ainda atacam as cidades, os governos, as famílias, os locais de trabalho. Insinuam-se com firmeza, vaidade e prepotência.
Mas podem se render.
Que neste dia da festa de São Francisco de Assis, ele nos ajude a trabalhar zelosamente com a metodologia de Jesus. Sempre.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
O suficiente para nossas necessidades. Por *Antônio Alexandre
Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.
Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.
Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.
É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.
Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.
Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?
Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.
Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.
Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.
A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.
Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.
Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.
Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.
Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.
A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.
Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.
E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.
Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.
Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.
As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.
A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.
O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.
Estamos muito longe disso.
Mas você pode experimentar.
Tente!
*Antônio Alexandre é colunista do site Endividado.com.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A Tereza Caniatti a Ana Toscano e a - rosca rosa da vovó - O SUCESSO
sabe a ana toscano?
mas a doceira francesa e aquele restaurante maravilhoso, o vila borghese,voce sabe, né?
então, todos os dias, ela tem um programa na tv bandeirantes,o temperando a vida , onde ensina receitas ótimas e chiquérrimas que são servidas por lá.
outro dia, ela pediu pra gente mandar uma receita de familia, contando a sua história e eu mandei a da rosca rosa, que a vovó fazia.
pra quem ja comeu, sabe que é uma loucura mesmo.
e ai a minha receita ganhou por gostosura e amanhã vou gravar um programa, junto com ana toscano pra ensinar a rosca pra o mundo!!
não sei ainda que dia que vai pra o ar mas, claro, que vou avisar .
se quiser ja ir pegando autógrafo, passe pela feirinha no sábado, lá na frente da esaf, subindo a 23, que vou estar com os antepastos e todo brilho de uma estrela , esperando por voces.
beijos e até
tereza caniatti, a da rosca gostosa !
a rosca da vovó ...
domingo, 16 de setembro de 2007
PRECISAMOS APENAS DE UM MINUTO DE COMPREENSÃO MÚTUA E MUNDIAL.
O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.
E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta. E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas. E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.
E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.
E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos,
Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.