domingo, 26 de julho de 2009

"Vovó, vovô, cheguei", ... ( Dad Squarisi )

"Vovó, vovô, cheguei", anunciam-se eles. As três palavras traduzem a cumplicidade existente entre as duas pontas da vida. ( Dad Squarisi ) ... ;

... Rachel de Queiroz homenageou as mães com açúcar na crônica "A arte de ser avó". Eis um trecho: "A avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, não ralha nunca. Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser – e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer – e ser acreditado!"
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2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Amyres, este testo sobre os vovôs e vovós me deixou emocionada.Tanto que salvei no meu arquivo, para enviar às pessoas que moram no meu coração, obrigado por me dar a oportunidade de ler algo bonito como esse texto.
Abraços,
Maria STela

Anônimo disse...

Olá Ramyres linda cronica, nos desperta a criança adormecida que existe dentro de nós, me fez me lembrar docilmente de minha vozinha querida, aprabéns pela escolha de sua postagem, estarei voltando para ler mais ,,te desejo um otimo fim de semana AMIGO DE CRISTO